Deus deseja, de maneira muito gloriosa, levantar Sua
Palavra por intermédio de nossas vidas. Tudo o que Deus deseja é a nossa
disposição, pois Ele é o Deus que transforma, que muda, que usa situações para
mostrar os seus caminhos, a sua vontade. E nesses dias, em que cremos que o
avivamento está sobre nós, nossos corações recebem a unção, o fogo do Espírito
Santo.
Existem ocasiões em nossa vida em que oramos e as
coisas funcionam. Tudo parece muito suave, muito doce. Quando sua vida está
caminhando bem, você contempla sua família e percebe a alegria. Mas existem
algumas ocasiões em que você diz assim: “Bem, eu estou orando, mas parece que o
céu é de bronze, que as orações não passam, não atravessam, não chegam ao
coração de Deus.”
Muitas vezes, você olha não para o céu, você olha
para a terra, mas o chão onde pisa parece que é de ferro. Você planta no ferro
e não nasce nada. Você caminha, mas não percebe nada. O chão é duro, não há
nenhuma planta, nada floresce.
O chão é duro, de ferro, e o céu é de bronze.
Esse é o tempo de Deus, quando o Senhor começa a
trazer aos corações uma convicção tão forte que o Seu avivamento é muito mais
do que alguma coisa de emoção, é muito mais do que simplesmente sentir
arrepios. O avivamento é exatamente uma vida totalmente voltada para o Senhor e
comprometida com Ele.
Tudo na vida é uma escolha.
Deuteronômio 28 fala de uma escolha.Uma escolha de
bênçãos ou de maldições. Os versos 2 e 3 falam, de maneira gloriosa, sobre as
bênçãos, sobre aquilo que o Senhor tem reservado para todos nós, mas sob uma
condição: “Se ouvires a voz do Senhor teu Deus, virão sobre ti e te alcançarão
todas essas bênçãos: Bendito serás tu na cidade e bendito serás no campo.”
A palavra diz: “Se ouvires a voz do Senhor teu
Deus...”. E ouvir a voz do Senhor não significa apenas ouvir um som, uma
proclamação. Essa atitude envolve obediência. “Se ouvires a voz do Senhor teu
Deus, virão sobre ti e te alcançarão todas estas bênçãos”.
Note bem: “Virão sobre ti e te alcançarão”. É como
se as bênçãos tivessem correndo atrás de você e não você atrás delas. O sonho
de Deus é que as bênçãos corram atrás de
você até alcançá-lo e não o contrário. Diz a palavra que virão sobre você e o
alcançarão todas as bênçãos, não somente algumas, mas todas, todas.
O verso 3 começa dizendo: “Bendito serás tu na
cidade, e bendito serás no campo”, e à medida que você vai lendo vai
percebendo: “Todas essas bênçãos virão sobre mim?” É claro, são promessas!
Em Deuteronômio 28:15 está escrito: “Será, porém,
que, se não deres ouvido à voz do Senhor, teu Deus, não cuidando em cumprir todos os seus mandamentos e os seus
estatutos que, hoje te ordeno, então, virão todas estas maldições sobre ti e te
alcançarão.”
Quando o caminho é a obediência você tem a promessa
de que as bênçãos do Senhor virão sobre você, e se olhar para trás verá
que elas estão correndo para alcança-lo.
Se, por outro lado você vive em desobediência, diz a Palavra que “... virão
todas estas maldições sobre ti...”; e, se você olha para trás, as maldições
estão correndo para alcançar você. O verso 23 diz: “Os teus céus sobre a tua
cabeça serão de bronze; e a terra debaixo de ti será de ferro”.
Deus trata conosco, como igreja, de forma coletiva,
mas Ele trata com cada um individualmente, de maneira direta. Pode
acontecer que o céu esteja aberto sobre
a vida de um irmão próximo a você e
sobre a vida de outro esteja um céu de bronze, porque é algo pessoal.
Jesus falou sobre isso de forma muito clara em
Mateus 24:40: “Então, dois estarão no campo, um será tomado e deixado o outro.”
Os dois estavam no campo, os dois eram irmãos, mas a Palavra diz que um será
levado e ou outro será deixado.
Será que o amor de Deus é diferente? Não! Será que
Deus faz acepção de pessoas? Jamais! Mas algo que começa a inquietar é
justamente essa compreensão, o céu está aberto sobre uma pessoa no campo, mas
está fechado sobre a outra.
Na minha casa, quando criança, nós não tínhamos
geladeira. Eu nasci em 1948, e só tivemos geladeira no final de 1964. E havia
uma situação delicada com o leite, porque, após ser comprado, tinha de ser fervido, senão
azedava. Porém muitas vezes ele azedava. E você sabe como é desagradável quando
o leite azeda: o cheiro muda, na parte de cima forma-se uma camada que fica
grossa, coalhada. Era leite, mas azedou.
Muitas vezes na vida parece que o céu é que azeda. A
parte de cima parece coalhada, grossa. E isso vai trazendo um peso, você começa
a perceber a sua vida. O pecado faz exatamente isto: “coalha” o céu, torna-o
espesso a ponto de você perceber que suas orações não sobem. E você diz:
“Parece que o céu é de bronze, endurecido, e o chão é de ferro.” Você planta,
mas nada floresce.
Alguma coisa deve estar acontecendo. Você planta
seus sonhos e eles não florescem, planta seu currículo e não chega nenhum
emprego, planta uma oração e parece que não entra, não passa... “O que está
acontecendo?”
Existe algo muito forte, e o capítulo 28 de
Deuteronômio determina, de forma clara, que tudo na vida é uma escolha. Uma
escolha de bênção e uma escolha de maldição.
Nestes dias, Deus tem trazido uma Palavra à sua
Igreja. E nossa igreja tem experimentado esse tempo de céu aberto, de orações,
de atuações poderosas de Deus, o Pai. O Senhor me trouxe uma palavra de
advertência: “Filho avisa à igreja para orar; diz ao meu povo para começar a
orar, porque o céu que outrora era claro vai ficar bronze.”
É interessante que quando você não ora o inimigo nem
se preocupa com você. Mas a partir do momento que você coloca no seu coração o
propósito de começar a orar, quando você se afasta e põe o joelho no chão e
está em batalha com o Senhor é quando o telefone mais toca, a campainha chama á
todo instante e mais interrupções acontecem. Quantas distrações! Quantas vezes
as pessoas ficam mais tempo nas distrações do que na presença do Senhor em
oração.
Inúmeras vezes você se pergunta: “Por que o céu se
parece de bronze sobre a minha vida? Porque parece que o chão é de ferro?”
Digo-lhe que a única coisa que pode
destruir um céu de bronze e um chão de ferro são as suas orações.
Existem obstáculos que o inimigo coloca quando você
deseja orar. Quando você realmente quer ser um homem ou uma mulher de oração, o
inimigo se levanta de maneira terrível. Mas você sabe lidar com o inimigo. A
palavra diz que você sabe. “Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao
diabo, e ele fugirá de vós” (Tg. 4:7.) Entretanto, muitas vezes para a oração
atravessar o céu de bronze existem alguns obstáculos. E neste livro eu quero
mencionar para você oito obstáculos que fazem com que o céu continue a ser esse
céu de bronze sobre sua vida. Você quer um céu de bronze sobre a sua vida? Eu
não quero. Eu quero um céu limpo.
1º OBSTÁCULO
O primeiro obstáculo é a falta de perdão. A oração
que quebra o bronze não vai fluir através de corações que não perdoam. A falta
de perdão faz com que o céu continue de bronze, mesmo que você ore vinte e
quatro horas por dia, trezentos e sessenta e cinco dias por ano. E suas orações
nem arranham o céu, porque é um céu de bronze. Enquanto você guardar mágoas em
seu coração, a falta de perdão vai deixá-lo amargurado.
Todas as vezes que Jesus falou e ensinou sobre a
oração Ele tocou exatamente na falta de perdão. Diz a Palavra em Mateus
5:23-24: “Se, pois, aos trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que
teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai
primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta.”
E não pense que a oferta é apenas levar dinheiro, roupas, sapatos, etc. Não. O louvor, a sua oração, a sua vida são
ofertas. E também não é você ter alguma coisa contra alguém; é você lembrar que
seu irmão tem alguma coisa contra você.
Em Mateus 6 Jesus diz: “Portanto vós orareis
assim...” Ele estava querendo dizer exatamente isto: “Eu quero que você ore
desta maneira, não passe além, não diminua, ore assim!” E no verso 12 Ele diz:
“E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos
devedores.” Agora observe o verso 15: “Se, porém, não perdoardes aos homens (as
suas ofensas), tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas.”
Você se pergunta: “Por que o céu está de bronze?” Muitas vezes é devido
à falta de perdão. Em Marcos 11:25 Ele diz: “E quando estiverdes orando, se
tendes alguma coisa contra alguém, perdoai, para que vosso Pai celestial perdoe
as vossas ofensas.” Em II Coríntios 2:10-11, Paulo diz: “A quem perdoais alguma
coisa, também eu perdôo; porque, de fato, o que tenho perdoado (se alguma coisa
tenho perdoado), por causa de vós o fiz na presença de Cristo; para que Satanás
não alcance vantagem sobre nós, pois não lhe ignoramos os desígnios.” E os desígnios de Satanás continuam sendo os
mesmos: matar, roubar e destruir. Você não pode ignorar os desígnios dele,
porque o que ele procura é fazer com que você conserve em seu coração a
amargura, a falta de perdão. Enquanto você não perdoar, o céu continuará de
bronze diante de você. Você ora e não passa absolutamente nada.
Provérbios 10:12 diz: “O ódio excita contendas, mas
o amor encobre todas as transgressões.” Quando um fio elétrico não está
coberto, quando ele encosta em outro, há choque, há conflito: a lâmpada se
apaga. Quando o marido, a esposa e os filhos vivem se perdoando, há cobertura.
Não havendo essa cobertura, existe choque, conflito, as lâmpadas se apagam, a
escuridão toma conta da situação, tornando-a muito delicada.
Você precisa liberar as pessoas que magoaram você,
que muitas vezes pisaram em você. Não vale a pena guardar ressentimentos.
Deus estabeleceu dez mandamentos, mas, dos dez, seis
são no sentido horizontal – relacionamento de irmão com irmão, de pessoa com
pessoa – e apenas quatro falam do relacionamento da pessoa com Deus. Isso é
muito interessante, porque o seu
relacionamento com seu irmão é que vai refletir
o seu relacionamento com Deus, o Pai.
Não adianta, enquanto você não escolher perdoar –
porque perdoar é uma escolha, perdoar não é esquecer, perdoar é não levar em
conta – o céu vai continuar de bronze e o chão será de ferro.
2º OBSTÁCULO
O segundo obstáculo é atender à iniqüidade. A
iniqüidade destrói o poder da oração, que quebra o céu de bronze.
Eli é lembrado na Bíblia por duas atitudes:
primeiro, porque ele criou Samuel,. um profeta, um sacerdote, segundo o coração
de Deus. Foi Samuel quem ungiu Davi para o ministério, e através da
descendência de Davi veio Jesus. Mas Eli é lembrado também pelos seus filhos.
Os filhos de Eli estavam no templo, mas eles eram iníquos. A história é
conhecida está em 1 Samuel 2-4, que também é a história de Eli.
Houve um momento na história de Eli que seus filhos,
segundo a Bíblia, se tornaram execráveis, iníquos. Os filhos de Eli chegavam a
adulterar com mulheres dentro do tabernáculo. E Eli apenas zangava com eles.
Ele tolerava seus filhos, mas ele não os disciplinava. Veio o juízo de Deus e
os dois filhos de Eli, Hofni e Finéias, morreram num único dia. A Arca do
templo foi levada. Eli, que era velho e pesado, quando ouviu isso, caiu para
trás, quebrou o pescoço e morreu. A esposa de Finéias, que estava grávida, quando ficou sabendo da morte
de seu marido e deu à luz o filho que esperava. E, quando lhe perguntaram que
nome daria a seu filho, ela disse que colocaria o nome de Icabô, que significa
“Foi-se a glória do Senhor.”
Eli se levanta como exemplo de um pai que fez tudo o
que não deveria fazer. A função do pai não é cobrir o pecado dos seus filhos, é
discipliná-los, é trazer a disciplina.
Em Salmos 66:18 está escrito: “Se eu no meu coração
atentar a iniqüidade, o Senhor não me ouvirá.” E o céu vai continuar de bronze.
A expressão “atentar a iniqüidade” significa parecer contente com o pecado.
Quando você, diante da televisão, assiste a algum
programa iníquo e sente prazer, você vai orar e o céu estará de bronze. Se você
tem prazer nas coisas do mundo, não adianta você orar, porque o céu vai
continuar sendo de bronze.
As Escrituras dizem em Provérbios 4:23: “Sobre tudo
que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida.”
Se no seu coração você se deleita com as coisas do
mundo, você vai orar, mas sua oração nem ao menos arranha o céu de bronze. Por
quê? Porque as coisas acontecem no mundo espiritual. Tiago 4:3-4 diz: “Pedis e
não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres. Infiéis,
não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que
quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.”
3º OBSTÁCULO
O terceiro obstáculo à oração que faz com que o céu
continue de bronze é o preconceito. Quando o preconceito é verdadeiramente
eliminado, o céu de bronze se quebra.
Uma irmã que estava doente e hospitalizada pediu ao
pastor que mandasse alguém orar por ela. Quando o irmão chegou ao hospital, o
coração dela se fechou, porque ele era negro. Ela lhe disse: “Você não vai pôr
a mão em mim para orar”. Ela ofendeu aquele irmão, não deixou que ele orasse,
então, ele foi embora. A mulher só foi piorando. E outros, louros do olhos
azuis, oravam por ela e nada acontecia, porque havia preconceito. Quando aquela
mulher já estava morrendo, estava no CTI, ela abandonou o pecado do
preconceito. Novamente veio aquele irmão, que impôs as mãos sobre ela e orou
com uma unção gloriosa, e a mulher foi restaurada e o seu pecado perdoado.
Muitas vezes as pessoas têm os mais absurdos
preconceitos. Em Gálatas 3:28-29 começamos a ver o que é o Corpo de Cristo:
“Desta forma, não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem
nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus. E, se sois de Cristo,
também sois descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa.” O
preconceito faz com que o céu continue de bronze.
4º OBSTÁCULO
O quarto obstáculo é julgar as outras pessoas. O
coração que julga dilui a força, o poder da oração destinada a quebrar o céu de
bronze.
Em Mateus 7:1-5, diz o Senhor: “Não julgueis, para
que não sejais julgados. Pois, com o critério com que julgardes, sereis
julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também. Por que
vês tu o argueiro no olho do teu irmão, porém não reparas na trave que está no
teu próprio? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho,
quando tens a trave no teu? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e,
então, verás claramente o argueiro do olho do teu irmão.”
João 7:24 diz: “Não julgueis segundo a aparência, e
sim pela reta justiça.” Gostamos de julgar, de comparar os outros conosco. “Ah,
eu sou melhor! Minha igreja é a melhor! Minha doutrina é a mais pura!” E,
quantas vezes, por causa do julgamento, o céu continua de bronze.
Existem médicos que se especializam numa área muito
delicada, chamada medicina legal. Eles fazem autópsia, ou seja, procuram
determinar a causa da morte de uma pessoa. Abrem a pessoa, fazem uma série de
exames para descobrir por que a pessoa morreu.
Em I Coríntios 11: 28-31 Paulo diz: “Examine-se,
pois, o homem a si mesmo, e, assim, coma do pão, beba do cálice; pois quem come
e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si. Eis a razão por que há
entre vós muitos fracos e doentes e não poucos que dormem. Porque, se nos
julgássemos a nós mesmos não seríamos julgados.” Muitas vezes ficamos julgando
os outros, e não julgamos a nós mesmos. Somos duros, inflexíveis com os outros
e condescendentes conosco. Julgar os outros faz com que o céu continue de
bronze.
Quando aquela moça foi trazida diante de Jesus para
ser apedrejada porque ela tinha sido flagrada em adultério, todos aqueles
religiosos que estavam ali com as pedras na mão para matá-la e disseram a
Jesus: “A Lei manda que ela seja apedrejada”, Jesus não julgou aquela moça
dizendo que ela era uma pecadora. Ele disse: “Aquele que não tiver pecado atire
a primeira pedra”. E um a um foram
retirando-se os homens que acusavam a mulher.
5º OBSTÁCULO
O quinto obstáculo para que o céu continue de bronze
é ignorar os pobres. Quando você abre o coração aos necessitados, Deus abre o
céu para você. Existe um adesivo nos carros que diz: “A generosidade traz
prosperidade.”
As Escrituras dizem em Provérbios 21:13: “O que tapa
o ouvido ao clamor do pobre também clamará e não será ouvido”.
6º OBSTÁCULO
O sexto obstáculo são os mandamentos dos homens. Em
Mateus 15:8-9, a Palavra diz: “Este povo honra-me com os lábios, mas o seu
coração está longe de mim. E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são
preceitos de homens.” Doutrinas que são
preceitos de homens. Quando as pessoas dizem: “Ah, orar pelos enfermos?
Ah, não tem nada disso! Poder de Deus? Isso não existe,” isto é doutrina de
homens, que não tem nada há ver com a Palavra de Deus.
E quando as pessoas caminham mais pelas doutrinas
dos homens do que pela simplicidade da palavra de Deus, quando anulam o
sobrenatural, os dons do Espírito, é impossível à oração quebrar o céu de
bronze.
7º OBSTÁCULO
O sétimo obstáculo é a autocon-denação. A
autocondenação é uma barreira para que sua oração não atravesse o céu de
bronze.
Você tem de lembrar quem você é. As mentiras do
Diabo não podem condenar os filhos de Deus. Quando você ora, não se alimente
das condenações do Diabo, não se alimente daquilo que o Diabo diz que você é.
Você precisa viver a Palavra. Em 1 João
3:19-22 está escrito: “E nisto conheceremos que somos da verdade, bem como,
perante ele, tranqüilizaremos o nosso coração; pois, se o nosso coração nos
acusar, certamente, Deus é maior do que o nosso coração e conhece todas as
coisas. Amados, se o coração não nos acusar, temos confiança diante de Deus; e
aquilo que pedimos Dele recebemos, porque guardamos os seus mandamentos e
fazemos diante Dele o que lhe é agradável.”
Todos esses textos falam exatamente de receber. Para
que o céu sobre a tua cabeça não seja céu de bronze você precisa lembrar quem
você é. Você é a justiça de Deus em Cristo; você é uma nova criatura, criado à
imagem de Deus para o seu bom propósito; você é um filho de Deus e um herdeiro
de todas as promessas em Jesus Cristo. Maior é o que está em você do que o que
está no mundo. Agora nenhuma condenação há para você, que está em Cristo Jesus.
Você não anda segundo a carne, mas segundo o Espírito Santo.
8º OBSTÁCULO
O oitavo obstáculo é o desrespeito ao cônjuge.
Reprimir a unção de Deus no seu cônjuge
vai privá-lo do poder necessário para romper através do céu de bronze.
Muitos casamentos são destruídos, muitas orações são
impedidas por causa do desprezo, do tratamento rude do marido para com sua
esposa e vice-versa. O céu pode continuar de bronze sobre você, enquanto não
assumir seu papel de marido carinhoso, amoroso e fiel.
Não adianta você que é casado orar, orar e orar,
porque suas lágrimas não vão romper o céu de bronze. É preciso um acerto. É
preciso reconciliação. I Pedro 3:7 diz: “Maridos, vós, igualmente, vivei a vida
comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher
como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente,
herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas
orações”. Se você não for esse marido segundo o coração de Deus, não adianta!
Você ora, ora e ora, mas o céu continua de bronze, suas orações são
interrompidas, não passam, não atravessam o céu. O antídoto: ore junto com sua
esposa. Os casais que oram juntos descobrem muito acerca deles mesmos, acerca
do casamento, dos seus mistérios. Quando você fizer isso, você vai ver o céu
aberto, não mais um céu de bronze.
Deus está tratando com sua Igreja. Quando você tem
fome de Deus, você está no centro da oração verdadeira e eficaz. Quanto mais
você busca a Deus, mais você vai ter deseja-Lo. Se sua vida está enredada por
mais de um desses obstáculos, tenha coragem para reconhecer. Deus olha para os
nossos corações e está nos ensinando a
fazer o mesmo – a olhar os nossos corações.
ORAÇÃO
Ó Deus e Pai, Te louvamos e Te damos graças pelo Teu
dom do amor. Nós Te louvamos porque sabemos que Tu queres nos abençoar, fazendo
com que Tuas bênçãos corram atrás de nós. Ajuda-nos, Santo Espírito de Deus, a
reconhecer os nossos pecados e a pedir perdão a Deus, permitindo que a Sua
graça opere em nós, para que possamos andar em novidade de vida, em um
verdadeiro avivamento, a fim de que não haja em nossas vidas nenhum desses
obstáculos que tornam o céu de bronze e o chão de ferro, impedindo, assim, de
sermos abençoados. Em nome de Jesus, Te damos graça. Amém.
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