sexta-feira, 2 de setembro de 2011

LEVANTANDO OS VALENTES DE GUERRA



"Preparai a guerra, suscitai os valentes. Cheguem-se todos os homens de guerra, subam eles todos." (Jl 3:9.)

O homem de Deus deve treinar a sua capacidade de depender do Senhor em tudo, permitindo que a sua alma seja próspera. A Bíblia diz que assim como pensa o ho¬mem, assim é a sua alma (Pv 23:7).
Gideão tinha um exército numeroso, mas não foi a mai¬oria que venceu o adversário; foram vencedores apenas os valentes, os que creram e obedeceram. Se a maioria tivesse acreditado em Gideão ele conquistaria muito mais, porém o Senhor ungiu trezentos valentes que conquistaram po¬derosamente os midianitas. "Disse ainda o Senhor a Gideão: Com estes trezentos homens que lamberam a água vos li¬vrarei, e entregarei os midianitas na tua mão; mas, quanto ao resto do povo, volte cada um ao seu lugar." (Jz 7:7.)
Davi também tinha os seus valentes em sua equipe; homens de guerra, adestrados para tomar cidades e forta¬lezas (1 Cr 11:10-12). Hoje Deus convoca os Seus valen¬tes, não mais para uma guerra física, pois a nossa luta não
é contra carne c sangue, mas contra principados e potestades, contra as hostes espirituais da maldade deste mundo tenebroso (Ef 6:12).
Nos valentes de Deus, duas coisas são fundamentais:

1. SER UM HOMEM DE CARÁTER IRREPREENSÍVEL
Para alguém ter um bom caráter, não precisa necessari¬amente ser crente. Existem muitas pessoas que não são cren¬tes, mas têm uma vida digna, desempenham com excelên-cia sua função no lar, são amigos, honram seus compromis¬sos, cumprem suas obrigações sociais, etc. Porém, não são crentes! Neles detectamos um comportamento de homem sadiamente instruído; são valentes seculares, aos quais Deus, por ser justo, derrama bênçãos, pois eles guardam princípios. "Porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons, e faz chover sobre justos e injustos." (Mt 5:45.)
Porém, se você é um filho de Deus, obrigatoriamente deve ter um caráter irrepreensível, uma vida de modelo e de tes¬temunho, uma conduta da qual nem homens, nem o ad¬versário da sua alma tenham como acusá-lo. "A noite é pas¬sada, e o dia é chegado; rejeitemos, pois, das obras das tre¬vas, e vistamo-nos das armas da luz. Andemos honesta¬mente, como de dia: não em glutonarias e bebedeiras, não em orgias e dissoluções, não em contendas e inveja. Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo; e não tenhais cuidado da carne em suas concupiscências." (Rm 13:12-14.)
Nascemos de novo. Temos hoje, dentro de nós, a natu¬reza de Deus. "Pelo que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo." (2 Co 5:17.) Devemos ser exemplo e refletir a ima¬gem de Deus em nossa vida.
E de suma importância que cada membro da Igreja de Jesus esteja consciente do seu papel, e viva como um ver¬dadeiro homem de Deus, sabendo que, para nos manter-mos íntegros, apenas duas coisas nos ajudarão: uma boa formação de conduta ética e o temor do Senhor em nosso coração. "O temor do Senhor é o princípio da sabedoria." (Pv 9:10.)

2. SER UM HOMEM SANTO
A Bíblia nos instrui: "Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor" (Hb 12:14). Sabemos que só podemos ser santos se tivermos, de fato, nascido de novo, recebendo a natureza do Pai. "Como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em todo o vosso procedimento." (1 Pe 1:15.) A santidade nos dá maior convicção de que não somos mais deste mundo; estamos aqui, mas não somos daqui (Jo 17:16). Porém, o que nos levará a uma consciência mais profunda, como um valente de Deus, é a viva compreensão de que somos um vaso de santidade e honra. "Se, pois, alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e útil ao Senhor, preparado para toda boa obra." (2 Tm 2:21.)
Nós estamos vivendo um momento ímpar de conquis¬tarmos um território, e faremos isso sem nos contaminar¬mos com o banquete de Nabucodonosor (Dn 1:8). Deus escreverá a sentença contra o adversário e nós estaremos vivendo a vitória. "Tu, pois, meu filho, fortifica-te na gra¬ça que há em Cristo Jesus; e o que de mim ouviste de muitas testemunhas, transmite-o a homens fiéis, que se¬jam idôneos para também ensinarem a outros. Sofre co¬migo como bom soldado de Cristo Jesus. Nenhum solda¬do em serviço se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra." (2 Tm 2:1-4.)
Nossa conquista como Valentes de Deus somente acon¬tecerá se preservamos a santidade. Duas coisas nos leva¬rão à santidade: a primeira é submetermo-nos às promes¬sas de Deus e à Sua Palavra, vivermos por ela. "Santifica-os na verdade, a tua palavra é a verdade." (Jo 17:17.) A segunda é: obedecermos para prosperar. "Ouvi-me, ó Judá e vós moradores de Jerusalém! Crede no Senhor, e estareis seguros; crede nos profetas e prosperareis." (2 Cr 20:20.) Assim é o valente de Deus: submete-se à Palavra e é com-pletamente firmado nela.
Gostaria de elucidar algumas características de um va¬lente de Deus, tomando como exemplo o Rei Davi, um ho¬mem usado por Deus para restaurar Jerusalém.

HOMEM SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEUS
Davi resolveu ser um homem segundo o coração de Deus. Ele foi provado, mas o Senhor o aprovou e lhe entregou os reinos da terra. Tornou-se um valente valoroso, conquis¬tou todos os seus territórios.
Hoje, muitas pessoas querem conquistar interessados no fortalecimento do seu reino particular, esquecendo-se dos compromissos firmados, não andando na luz, estando fora do conselho do justo, contaminando-se com feitiçarias que são abomináveis aos olhos do Senhor. Porém, Deus le¬vantará homens, nessa geração, segundo o Seu coração, para conduzir o nosso povo com um cajado seguro.

HOMEM SEGUNDO O PROPÓSITO DE DEUS
"Conduziu-me para um lugar espaçoso; livrou-me, por¬que tinha prazer em mim." (2 Sm 22:20.) O propósito de Deus se cumprirá, ainda que alguns não concordem. Deus é soberano o suficiente, em todas as coisas, para mover o quê e quem ele quiser; Ele pode mover o coração do rei tanto para a direita, quanto para a esquerda; Ele pode transformar maldição em bênção e extrair das trevas a luz. "Disse Daniel: Seja bendito o nome de Deus para todo o sempre, porque são dele a sabedoria e a força. Ele muda os tempos e as estações; ele remove os reis e estabelece os reis; é ele quem dá a sabedoria aos sábios e o entendimento aos entendidos. Ele revela o profundo e o escondido; conhece o que está em trevas, e com ele mora a luz." (Dn 2:20-22.)

HOMEM SEGUNDO A VONTADE INTEGRAL DO SENHOR
Deus deu a Davi a capacidade de escolha. Ele poderia ser um rei que legislasse em causa própria. No entanto, Deus ministrou ao seu coração uma consciência profunda de ser exatamente o que Ele queria que Davi fosse. Hoje, dentro da história secular e hebraica, Davi é considerado um dos reis mais bem-sucedidos de todos os tempos e o seu nome é sinônimo de adorador e restaurador.
O ofício de administrar não é fácil, pois não é preferên¬cia, é vocação. Se não houver vocação, vem a corrupção. Davi fez a vontade integral do Senhor; tornou-se um va¬lente de Deus, e nessa consciência política monárquica fez o resgate do povo, dos reinos e do crédito profético (SI 18:17,18,43,50).
Nessa consciência, como um valente de Deus, Davi re¬cebeu a unção de restauração, e tudo aquilo que estava quebrado no seu reino foi restaurado: a família, o reino, a adoração, a consciência política para sair do reino da guer¬ra e entrar no reino da paz.
O reino de Davi foi de guerra; o reino de Salomão, de paz entre os povos. O nosso desejo é que o Senhor nos faça valentes para termos grandes conquistas no plano espiri-tual e vencermos todas as forças opositoras das regiões celestiais. Como valentes de Deus, vamos caminhar com uma mão na obra e outra na arma. "Os que estavam edificando o muro, e os carregadores que levavam as cargas, cada um com uma das mãos fazia a obra e com a outra segurava a sua arma." (Ne 4:17.) E tempo de tomarmos a nossa arma, a espada, que é a Palavra de Deus confessada com convicção. Se estivermos convencidos, convenceremos. É melhor obedecer do que sacrificar (1 Sm 15:22). O nosso povo está há décadas debaixo de um jugo. Se você respeita a si mesmo, a sua família e a sua geração, busque a Deus para que Ele fale ao seu coração. Todas essas carac¬terísticas, que estão na Palavra, apontam para que você saiba que o Senhor vai realizar muito mais do que o que pedimos e pensamos quando somos os valentes de Deus (Ef 3:20).

sábado, 27 de agosto de 2011

ESCALAR ÁRVORES OU SENTAR NOS RAMOS


de Max Lucado
José estava sentado firmemente no seu galho na árvore. Este era grosso, confiável e perfeito para servir de assento. Era tão forte que não tremia com as tempestades, nem se agitava quando os ventos sopravam. Aquele ramo era previsível e sólido e José não tinha intenção de deixá-lo.
Isso até que lhe ordenaram que subisse num outro ramo.
Sentado a salvo em seu ramo, ele olhou para aquele que Deus queria que subisse. Jamais vira outro tão fino! "Esse não é lugar para um homem ir!" disse consigo mesmo. "Não há lugar para sentar. Não há proteção das intempéries. E como seria possível dormir pendurado nesse galhinho vacilante?" Ele recuou um pouco, apoiou-se no tronco e pensou na situação.
O bom senso lhe dizia que não subisse no galho. "Concebido pelo Espírito Santo? Pense bem!"
A autodefesa lhe dizia para não fazer isso. "Quem vai acreditar em .mim? O que nossas famílias vão pensar?"
A conveniência o aconselhava a não fazê-lo. "Bem quando eu esperava estabelecer-me e criar uma família."
O orgulho lhe recomendava o mesmo. "Se ela pensa que vou acreditar numa história dessas..."
Mas Deus lhe dissera para fazer isso, sendo essa a sua preocupação.
A idéia o aborrecia porque estava feliz na situação presente. A vida perto do tronco era boa. O seu ramo era suficientemente grande para permitir que ficasse confortável. Ele estava próximo a inúmeros outros sentadores em galhos fizera algumas contribuições válidas para a comunidade de árvores. Afinal de contas, não visitava regularmente os doentes no Centro Médico do Ramo Norte? Não era ele também o melhor tenor no Coral do Arvoredo? E o que dizer da aula que dava sobre herança religiosa, com o título apropriado de "Nossa Arvore Genealógica"? Deus certamente não ia querer que deixasse tudo isso. Ele tinha... bem, poderia ter dito que tinha raízes no lugar.
Além disso ele conhecia o tipo de sujeito que se atira a uma aventura sozinho. Radical. Extremista. Liberal. Sempre se excedendo. Sempre agitando as folhas. Sujeitos com a cabeça cheia de idéias estranhas, procurando frutas estranhas. Os que são estáveis são aqueles que sabem como ficar perto de casa e deixar as coisas correrem.
Acho que alguns de vocês compreendem José. Sabem como ele se sente, não é? Já estiveram ali. Você sorri porque já foi também chamado para arriscar-se e subir em outro galho. Conhece o desequilíbrio gerado quando tenta manter um pé na sua própria vontade e outro na dele. Você também enfiou as unhas na casca da árvore para segurar-se melhor. Você conhece muito bem as borboletas que voam na boca de seu estômago quando percebe que há mudanças no ar.
Talvez mudanças estejam justamente no ar agora. Talvez você esteja em meio a uma decisão. É difícil, não é mesmo? Você gosta do seu ramo. Acostumou-se com ele e ele com você. Da mesma forma que José, você aprendeu a sentar. Você ouve então o chamado. "Preciso que suba em outro ramo e
... tome uma posição. Algumas das igrejas locais estão organizando uma campanha anti-pornografia. Elas precisam de voluntários”.
… mude. Pegue sua família e se mude para o exterior, tenho um trabalho especial para você"
… perdoe. Não importa quem feriu quem primeiro. O que importa é que você construa a ponte."
... evangelize. Aquela família da mesma rua? Eles não conhecem ninguém na cidade. Vá falar com eles."
… sacrifique. O orfanato tem uma hipoteca que vai vencer este mês. Eles não podem pagá-la. Lembra-se do abono que recebeu na semana passada?"
Qualquer que seja a natureza do chamado, as conseqüências são as mesmas: guerra civil. Embora seu coração possa dizer sim, seus pés dizem não. As desculpas surgem como folhas douradas quando sopra um vento de outono. "Essa não é a minha área." "É hora de outro tomar a responsabilidade." "Não agora. Faço isso amanhã"
Mas eventualmente você acaba contemplando uma árvore nua e uma escolha difícil: A vontade dele ou a sua?
José escolheu a dele. Afinal de contas, era realmente a única opção. José sabia que a única coisa pior do que uma aventura no desconhecido era a idéia de negar seu Mestre. Resoluto então, ele agarrou o ramo menor. Com os lábios apertados e um olhar decidido, colocou uma mão na frente da outra até que ficou balançando no ar com apenas a sua fé em Deus como uma rede protetora.
Conforme o desenrolar dos acontecimentos, os temores de José foram justificados. A vida não se mostrou mais tão confortável quanto antes. O galho que agarrou era de fato bem fino: o Messias deveria nascer de Maria e ser criado em sua casa. Ele tomou banhos frios durante nove meses para que o nenê pudesse nascer de uma virgem. Ele teve de empurrar as ovelhas e limpar o chão sujo para que sua mulher tivesse um lugar para dar à luz. Ele se tornou um fugitivo da lei. Passou dois anos tentando aprender egípcio. Houve ocasiões em que esse ramo deve ter balançado furiosamente ao sabor do vento. Mas José apenas fechou os olhos e continuou firme.
Você pode estar, no entanto, certo de uma coisa. Ele jamais se arrependeu. A recompensa de sua coragem foi doce. Um só olhar para a face celestial daquela criança e ele teria feito tudo de novo num momento.
Você já foi chamado a aventurar-se por Deus? Fique certo de que não vai ser fácil. Subir em galhos nunca foi fácil. Pergunte a José. Ou, melhor ainda, pergunte a Jesus.
Ele sabe melhor do que ninguém quanto custa ser pendurado num madeiro.
m/

quinta-feira, 12 de maio de 2011

O FOGO ARDERÁ CONTINUAMENTE . . .

AS PROMESSAS QUE EU FIZ À DEUS

Um dia, deparei-me com uma verdade que todos nós sabemos existir, mas, que fica sempre escondida dentro de nós. Não por medo ou por receio, mas, sim, por vergonha de Deus. È, vergonha de Deus, porque sabemos que não é somente o Senhor que faz as grandes promessas, nós também fazemo-las e pior, por diversas vezes não cumprimos.

São muitas as promessas. Elas começaram quando aceitamos a Jesus, continuaram quando fomos batizados com o Espírito Santo. Prometemos a Ele, que seríamos os mais fiéis, que seríamos os melhores, e renovamos estes compromissos, todos os inícios de anos. As grandes promessas se tornaram um ritual para nós, prometemos a Deus aquilo que sabemos que será impossível de cumprir.

Às vezes, somos mais modestos, e fazemos promessas mais simples, algo que sabemos ser capazes de realizar. Dizemos que vamos ganhar uma alma para Jesus, que vamos prestar mais atenção nas pessoas, ser mais gentis e caridosos. Prometemos tantas coisas ao Senhor, que parece que o ano que se inicia será o último ano das nossas vidas.

Todos nós somos assim, isto faz parte do ser humano. No calor do momento, dizemos coisas e nos arrependemos logo em seguida. Prometemos coisas, e logo após a palavra dita, temos vontade de nos escondermos da pessoa a quem prometemos. Pobres mortais, falhos diante dos homens e do nosso Criador.

Porém, se você pensa que realmente enganou o Senhor Deus, ao prometer e não cumprir. Você é que está enganado. Quando prometemos algo ao Senhor, Ele sabe se vamos cumprir ou não, sabe se o que prometemos foi da boca para fora, se foi motivado pelo calor do momento. Ele sabe quando as palavras são vazias e insinceras, sabe quando estamos apenas querendo agradar, bajular.

Ele não se engana com palavras, nem com as nossas promessas feitas. Ele sabe quem nós somos. “Pois ele conhece a nossa estrutura; lembra-se de que somos pó” Salmos 103:14. Ele nos conhece, mais que nós mesmos. Sabe de todos os nossos segredos, dos mais íntimos, dos mais escondidos, dos mais secretos, sem lhes escapar nenhum.

Precisamos entender que tudo o que fizermos para Deus, não vai mudar o sentimento que Ele tem por nós, o amor Dele é incondicional. Não precisamos nos envergonhar, nem achar que as nossas promessas farão com que Deus nos ame mais ou nos ame menos, porque a intensidade do seu amor não muda.

As nossas promessas não cumpridas não fazem Deus desistir de nós. Ele ainda aposta em você, acredita em você. Mesmo, sabendo que as promessas que você fez a Ele foram “furadas”. Deus conhece o seu coração e sabe que as promessas são frutos do seu desejo de mudar, de ser melhor, de agradá-lo.

Somos acusados pelo inimigo de nossas almas, pois prometemos e não cumprimos, mas a nossa intimidade com o Senhor é diferente, podemos errar, mentir ao Senhor, não cumprir o que prometemos. Ele nos perdoa, Ele continua estendendo suas mãos para nós, continua nos amando. “Porventura pode uma mulher esquecer-se tanto de seu filho que cria, que não se compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse dele, contudo eu não me esquecerei de ti” Salmos 49:15

Deus não ama o pecado, mas ama você, pecador. Se arrependa de suas promessas não cumpridas, mas, saiba que ele te ama mesmo assim. Se o que eu prometi a Deus, não cumpri ainda, então vou lutar para cumprir, porque tudo o que Ele promete a mim Ele cumpre. Ele é fiel, justo e Santo.

A MORADA ESCOLHIDA POR DEUS

TEXTO João 11: 1-5 Culto 15/11/2009
Receber a visitação de Deus! Esse seria o maior prazer, alegria, honra que alguém poderia ter. Que alegria não seria poder receber a visita do Senhor em nosso lar. Sabemos que ele sempre esta conosco na pessoa do Espírito Santo que habita em nós, mas a manifestação da presença, nem sempre é percebida.
Nós somos a casa de Deus, e Deus está aqui, mas não queremos apenas crer, saber, queremos perceber. Queremos a manifestação da sua Glória! Já reparou que há pessoas que facilmente você consegue perceber a presença do Altíssimo nela, e outras, mesmo sendo cristãos, as vezes dá a impressão que parece uma pessoa normal. Já reparou que há igrejas que ao você entrar, colocar os pés no prédio, é perceptível a presença manifesta de Deus e outras, pode haver o louvor mais afinado, a melhor pregação, mas é também perceptível a ausência da presença de Deus! Sabe por que há essa diferença? Porque Deus está em todo lugar, mas a manifestação sua manifestação somente acontece onde Ele tem prazer de habitar. Deus é uma pessoa, e como nós, sempre daremos preferência em visitar casas onde somos bem recebidos. Há igrejas que Deus tem prazer de visitar, assim como Jesus certamente tinha alegria em visitar a casa de Marta, Maria e Lázaro. O que transformou a casa de Marta, Maria e Lázaro em sua CASA FAVORITA?
Quais são as qualidades de uma igreja que consegue atrair a visitação de Deus?

1.IGREJA DE AMIGOS – LÁZARO ERA AMIGO! João 11:11;Mateus 7: 22-23; João 15:14
Jesus tem prazer de visitar somente aqueles que são seus amigos. Veja a declaração de Jesus a respeito de Lázaro. Só após a ressurreição de Jesus que os discípulos foram chamados de amigos. Quem é amigo, também é intimo!
A declaração nunca vos conheci, quer dizer nunca fui íntimo, amigo, pois certamente esses que pregavam o evangelho, mas não obedeciam totalmente a palavra, por isso foram rejeitados.

2. IGREJAS QUE OFERECEM A MELHOR HOSPITALIDADE – MARTA ERA HOSPITALEIRA
Lucas 10:38-42 ; João 11:5 Ora, amava Jesus a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro.
Jesus visitou várias casas durante seu ministério por vários motivos: Zaqueu para trazer salvação; Simão Pedro para curar a sogra; Jairo para trazer vida; em Caná da Galiléia para levar alegria; etc. Mas quando Jesus entrou na casa de Marta, foi para repousar, e ali foi cuidado em sua essência humana e honrado em sua essência divina. Muitas pessoas lêem sobre Marta servindo na cozinha e anunciam com grande autoridade: "Bem, não gostava realmente de Marta, Ele só gostava de Maria". Se você examinar as Escrituras, descobrirá que isso não é verdade. “João nos conta imediatamente após Jesus ter recebido uma mensagem de que Lázaro estava doente, que ‘Jesus amava Marta, a irmã dela e Lázaro”. Naquele momento de crise, a mente de Jesus estava em Marta. Maria nem é mencionada pelo nome nesta sentença. Quando Jesus chegava a Betânia e entrava na casa de Maria e Marta, elas não sabiam se era hora de alimentar a sua parte humana ou de adorar a Sua divindade. Algumas vezes Marta supria a necessidade mais urgente do Filho do Jesus Homem oferecendo uma comida caseira, acomodações confortáveis e um ambiente de casa em ordem e em paz para a Sua parte humana. Outras vezes, o Filho de Deus ansiava mais pelo ministério de Maria, que tinha o dom de entreter a Sua parte divina.
Obras são as qualidades de uma igreja que serve o corpo de Cristo hoje. Marta representa as obras, e como a bíblia diz: a fé sem obras é morta.

3. IGREJAS QUE AMAM SUA PRESENÇA – MARIA ESCOLHEU A MELHOR PARTE
Se você quiser mesmo que sua cidade, igreja, escola ou lar tenham uma visitação de Deus, então alguém tem que aprender como hospedar o Espírito Santo. Isto significa que você deve providenciar as acomodações tanto para o homem quanto para Deus. Geralmente encontramos Marias de joelhos diante do Senhor. Sua prin-cipal marca de distinção é a posição do seu coração. Na casa de Marta, vemos a postura de Maria na adoração aos pés de Jesus, descobrindo segredos. A mesma coisa acontece mais tarde durante a refeição preparada na casa de Simão, o leproso, em Betânia. Cada vez ela suportou a crítica e a gritaria para assumir a sua posição e derramar seu presente para o Senhor. Maria queria estar diante de Jesus, para aprender, para ouvir, para adorar, para alegrar-se, para se aconselhar expondo os seus sentimentos abrindo a sua alma perante o Senhor.

Conclusão: Lázaros, Martas e Marias são bem diferentes uns dos outros, mas precisamos de ambos em nossas igrejas. Todas as igrejas que se tornam casa favorita de Deus, possuem pessoas comprometidas com a palavra, são amigos de Deus. São igrejas que servem o corpo de Cristo com esforço e dedicação e possuem um coração inclinado à adoração. Nestas igrejas, Deus encontra as qualidades essências para uma hospedagem agradável, prazerosa, de honra e satisfação, se tornando assim as casas favoritas de Deus!

AUTORIDADE DO SANGUE DE JESUS

Texto: I Co 11.25

Introdução : Ao derramar seu sangue precioso , ou seja a sua própria vida , Cristo abriu para nós uma fonte de autoridade capaz de solver todos os nossos problemas espirituais, mesmos os mais críticos e cruéis. há poder no sangue de Jesus.

1. A igreja foi comprada pelo sangue ( At 20.28 )

2. A justificação é alcançada pelo sangue ( Rm 5.9 )

3. A consciência é purificada pelo sangue ( Hb 9.14 )

4. O sangue purifica de todo pecado ( I Jo 1.7 )

5. O sangue lava completamente ( Ap 1.5 )

6. Somos resgatados pelo sangue ( I Pe 1.18,19 ).

7. O sangue lava e alveja as vestiduras ( Ap 7.14).

Conclusão: Deixa o sangue de Jesus emanar o seu poder na tua vida, há poder no sangue.

SEGREDOS DO CORAÇÃO

I Reis 5:1 a 19

Vemos nesse texto a história de um homem que podia dizer que tinha de tudo; prestigio, dinheiro, fama, e tudo mais que uma pessoa normal sonharia em ter. Era herói de guerra, sua farda estava cheia de condecorações por seus atos de bravura, seu nome ocupava as manchetes de todos os jornais da época.Talvez somente com essa informação já nos seria suficiente para entender a quantidade de barreiras e de preconceitos que esse homem teve que enfrentar até chegar onde chegou. Porém era leproso. Um grande sucesso para o público, e um imenso fracasso pessoal.

Agora o que é essa doença?

A lepra é uma doença transmissível causada por uma bactéria, afeta na maioria dos casos a pele e os nervos. Ela progride lentamente com uma media de um período de incubação de 3 anos. A principal característica de alguém que possui essa doença é a perda da sensibilidade ao calor, e muitas vezes a mutilação de partes do corpo.

Hoje existem remédios que podem trazer a cura desde que diagnosticado em seu começo.
Agora, traga essa doença para o âmbito espiritual. Naamã é a simbologia do estado espiritual de muitos crentes hoje. No mundo espiritual a lepra representa o pecado. E assim como a doença física, o pecado causa morte espiritual que futuramente leva a morte física.

Preste atenção se você ou alguém que você conhece não esta com esses sintomas de lepra:

* Perda da sensibilidade ao calor (não sente mais a presença de Deus), o fogo e a paixão de Deus não ardem mais. E por mais que Deus faça, não sentimos nada.Ou pior ainda, nos tornamos insensíveis a necessidade alheia, somente conseguimos enxergar nosso próprio umbigo.
* Manchas no corpo, ou seja, o pecado já esta tão impregnado na pele, que aquilo que a alguns anos atrás era abominável pra mim, hoje se tornou a coisa mais normal do mundo.
* Torna-se uma doença transmissível, ou seja, já estou tão insensível pras coisas de Deus, que a única coisa que me resta é transmitir meu veneno a outras pessoas.
* Mutilação de partes importantes do corpo, ou seja, quando estamos insensíveis, e nos tornamos contagiosos, logo vemos que parte do corpo de Cristo começa a ser afetada por nossa causa.

Naamã manda uma carta ao rei de Israel, e como já havia acontecido alguns conflitos entre Síria e Israel, mas estavam em um tempo de paz e colaboração, o rei se desespera por encontrar uma oportunidade de ajudar um antigo inimigo que atualmente era aliado, porém não tinha recursos para isso.

O rei rasga suas roupas com uma mistura de raiva e frustração por não poder ajudar, então uma de suas escravas lembra ao rei que havia um homem de Deus que morava a poucos kms dali. Então essa escrava aprende que um problema nos dá acesso ao palácio.

O rei indica Elizeu a Naamã, e Elizeu ao contrario de seu mentor Elias que pregava pesado sobre arrependimento, revelava a graça e o favor de Deus. Tanto isso é prova que graças a unção dobrada que recebeu de Elias, Elizeu tem em seu currículo de vida o dobro de milagres de Elias. E não que isso fosse uma competição, mas por inúmeras vezes Elizeu, age com mais paciência e misericórdia que Elias.

Naamã procura Elizeu e ao contrario do que pensava, Elizeu nem o recebeu, talvez porque fosse leproso, e havia uma lei que proibia a qualquer um de ter contato com leproso, tanto que o único relato de alguém que tocou em um leproso foi o de Jesus. Ou pode ser também que Elizeu simplesmente queria mostrar a senhor incrível (comandante) que diante de Deus somos todos iguais e ninguém merece glória a não ser Deus. Por causa das dificuldades que aquele homem possa ter enfrentado para chegar a fama que chegou, Naamã desenvolveu uma soberba muito grande.

O primeiro mergulho de Naamã não o livra da lepra, e sim da sua soberba.

II Crônicas 7:14 diz: ”se o meu povo que se chama pelo meu nome se humilhar e orar e buscar a minha face e se arrepender dos seus maus caminhos, então eu ouvirei do céus perdoarei seu pecado e sararei a sua terra.”

Para que o comandante Sírio pudesse ser curado, o primeiro mergulho foi fundamental, porque foi a prova de total submissão a vontade de Deus revelada através de seu profeta. O que ele queria dizer no versículo 12 que ele conhecia outros rios melhores é porque o Jordão era um rio muito sujo, e para um comandante tão renomado se rebaixar a tanto era uma ofensa. Porém, assim como Deus faz hoje, muitas vezes Deus nos pede algo que fere nosso conceito para provar nossa total submissão a sua autoridade. O primeiro mergulho foi fundamental, porque foi a hora que Deus vence o homem, Deus vence a soberba. Ao final dos 7 mergulhos ele foi limpo, porém o primeiro revela a total dependência do homem a Deus.

Assim como foi com Moisés e o povo hebreu, assim como foi com Josué, Deus espera que dependamos de suas forças, de sua estratégia e de seu poder. O que temos não vale pra Deus. O que somos não surpreende o criador, porem quando nos voltamos a Ele, Ele nos ouve, e estende suas mãos poderosas. Todo reconhecimento humano não pode se comparar com a Gloria que Deus quer revelar em sua vida.

Atreva-se a crer dê seu primeiro mergulho. Livre-se da soberba, permita que Deus te vença para que Ele revela sua vontade que é boa, perfeita e agradável.Estamos vendo lições importantes sobre a vida e a história de Naamã um grande chefe do exercito da Síria (outrora inimigos do povo de Israel) que era um sucesso no que fazia, porem um fracasso como homem, não somente por ser leproso, mas porque escondia por trás de sua lepra um homem arrogante, acostumado as condecorações, e que precisou passar pelos batismos de Deus para ser totalmente regenerado.II Reis 5:1 a 19

Naamã era um homem que apesar de não servir a Deus, já estava listado no caderninho de Deus. No versículo 1 do capitulo 5 o autor descreve que apesar de Naamã não servir a Deus, Deus já havia lhe ajudado. Isso prova mais uma vez que o que fazemos não pode mudar os pensamentos de Deus ao nosso respeito.

Uma das coisas importantes e que foi determinante na sua cura, é que Naamã reconheceu que precisava de ajuda. Ou seja, apesar de muitas vezes acharmos que faríamos melhor sozinhos, necessitamos entender que nunca chegaremos a lugar nenhum se estivermos sós, sempre dependeremos de alguém para chegar ao topo, mesmo que seja alguém que nos trouxe experiências negativas, essas experiências nos incentivaram a não desistir, sempre haverão pessoas que serão ferramentas úteis para a chegada ao sucesso. Um homem como ele, que havia conquistado o carinho e a total confiança de seu rei, precisou engolir muito sapo pra pedir ajuda fora de suas terras.

Vimos no 1º mergulho que Deus já havia estabelecido o propósito de afundar de uma vez o orgulho do grande comandante, porque ao vencer seu orgulho indo procurar ajuda de um antigo rival, e o preconceito de lavar-se em um rio sujo e que acima de tudo não estava em suas terras, mais uma vez o homem prova que ao descer de sua posição para obedecer a Deus e estar na sua total dependência, temos o sucesso garantido.

No 2º mergulho, começa a aumentar em grande potencia algo que tem paralisado a muitos, que é a DUVIDA. Imagino que nessa altura do campeonato não era pequena a duvida no coração de Naamã sobre a eficácia de seu tratamento. Nessa época não havia tratamento para a lepra, a providencia tomada para os leprosos foi construir uma cidade bem longe do alcance de todos, para que pudessem viver de maneira solitária até sua morte. Morte que para quem era escravo dessa doença não era o pior e sim uma esperança de alivio. Se você ler o capitulo 7 no versículo 4 do livro de II Reis. vemos o relato de alguns leprosos que planejam entrar na cidade, sobre seu raciocínio que se morressem assassinados ou pela doença era a mesma coisa, isso mostra o pensamento de alguém que era escravo que encarava a morte como alivio.

Não é pecado duvidarmos da palavra de Deus, o que é pecado é não obedecer. Muitos são os relatos de grandes homens de Deus que duvidaram da promessa de Deus, porem desses que duvidaram somente os que perseveraram alcançaram a concretização dessa promessa. Ou seja eu posso duvidar, mas se eu quero que as promessas se cumpram o que eu não posso fazer é não obedecer.

Cansar e desanimar é justo para os que estão na batalha, o que não se pode fazer é desistir. Eu tenho direito de querer arriar a cruz, o que eu não posso é abandona-la. No evangelho de Marcos 8:34 Jesus da as cartas, e as condições para os que desejam seguir. Aquele pois que quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me. Jamais ele disse que seria fácil, porem, podemos ter a confiança do que diz sua palavra de que ninguém tem o fardo maior do que possa carregar.

Creio que a atitude de Elizeu revela o desejo de Deus de submergir a velha criatura de Naamã, fazendo ressurgir um novo homem não somente físico porem espiritualmente com pele de criança. Os mergulhos de Naamã tiveram uma transcendência poderosa em sua vida. Cada um dos mergulhos provaram não somente uma atitude de fé na palavra do profeta, mas também de confiança em um propósito divino.

A duvida rouba a fé, e mina as esperanças. Quando duvidamos do nosso propósito, das promessas de Deus e da eficácia da igreja de Cristo na terra, em pouco tempo estaremos vivendo a escassez e solidão. Como vimos outrora, Moises diante do mar da duas ordens aquietai-vos e vede. Tudo porque o que falamos esta diretamente ligado ao que cremos. A bíblia diz que a boca fala do que o coração esta cheio. E tudo na nossa vida esta ligado aquilo que cremos. Você é o resultado de sua fé. Jó declara aos seus amigos que sabia em quem cria. E nós cremos o suficiente na palavra de Deus para lançar-nos em seus braços com as luzes apagadas?

Quando você começa a crer de todo o coração que você é um fracassado, tudo o que você faz fracassa, porque você é o resultado daquilo que você crê.
Naamã tinha dinheiro e influencia, capazes de materializar o sonho de qualquer sonhador, porem, estava diante de uma situação constrangedora tendo que se submeter a palavra de um homem que praticamente o humilhou ao nem sequer se dar o trabalho de encontrar-se com surpreendentemente famoso comandante, do exercito da Síria.

Vencer os fortes exércitos no decorrer de sua vida foi difícil, porem seu maior desafio foram os 7 mergulhos. Primeiro ele vence a si mesmo, depois, vence sua duvida. Imagine o que ainda haveria de vir. Todavia faltam 5 mergulhos. Qual será o propósito de Deus em tudo isso?Naamã era grande perante os outros. Tinha autoridade, posição, títulos, riqueza, poder e glória humana, “porém leproso”. O “porém” desvaloriza tudo o que foi dito antes.II Reis 5:1 a 19

O homem Naamã – Aparência x essência

Naamã era grande perante os outros. Tinha autoridade, posição, títulos, riqueza, poder e glória humana, “porém leproso”. O “porém” desvaloriza tudo o que foi dito antes. Na intimidade ele sabia que era um enfermo. Suas roupas militares eram bonitas, talvez repletas de medalhas, mas, por baixo delas, sua carne apodrecia.

Naamã era um homem de guerra e, através de seu comando, a Síria se tornou um grande país. Mas a lepra o impediu de desfrutar tudo aquilo que conquistou. Ele tinha tudo, mas não tinha nada. A pior coisa na vida de um homem é ter algo que não podem desfrutar.

Vimos no 1º mergulho que Deus já havia estabelecido o propósito de afundar de uma vez o orgulho do grande comandante, porque ao vencer seu orgulho indo procurar ajuda de um antigo rival, e também o preconceito de lavar-se em um rio sujo e que acima de tudo não estava em suas terras, mais uma vez o homem prova que ao descer de sua posição para obedecer a Deus e estar na sua total dependência, temos o sucesso garantido. O homem só é cheio de Deus, quando alcança o estagio de total esvaziamento de si mesmo.

No 2º mergulho, começa a aumentar em grande potencia algo que tem paralisado a muitos, que é a DUVIDA. A duvida rouba a fé, e mina as esperanças. Quando duvidamos do nosso propósito, das promessas de Deus e da eficácia da igreja de Cristo na terra, em pouco tempo estaremos vivendo a escassez e solidão.

Para mergulhar no rio, é provável que Naamã precisasse tirar a sua roupa, revelando sua lepra perante os seus servos. Seria humilhante para ele. Então no 3º mergulho Naamã vence a VERGONHA, não apenas de toda sua condição física, mas a vergonha de estar fazendo algo que ele não sabia que poderia dar resultados bem diante dos olhos de seus escravos. Ele devia descer ao rio, descer da sua posição, descer do seu orgulho.

Deus estava querendo ensinar-lhe que a obediência parcial não resolve. Queremos resultados imediatos. O homem moderno, principalmente, quer tudo “para ontem”, mas Deus não faz as coisas do nosso jeito. Naamã obedeceu completamente à palavra do profeta, ou seja, a palavra de Deus. Esse 3º batismo revela o poder mais sobrenatural de todos, que é o poder de Cristo fazendo-se pecado e vergonha para vencer o inferno e tomar as chaves de satanás. Por Cristo não ter tido nenhuma vergonha ao se expor ao ridículo naquela cruz, o mínimo que ele espera de nós é uma reação extravagante diante de sua presença. Se queremos viver algo de Deus que nunca vivemos, temos que fazer algo para ele que nunca fizemos.

O nível do sacrifício que oferecemos a Deus, determinara o nível de manifestação de sua presença.

No livro de João capitulo 4, Jesus passa por Samaria (e a bíblia ainda diz que era necessário que isso acontecesse). Jesus se encontra com uma mulher em um dos seus piores estado de vergonha. 4 casamentos falidos, e um adultério em seu currículo. Essa vergonha é exposta exatamente por causa da hora que ela estava buscando água, uma hora que nem uma mulher mais pegava água do poço. Mas era necessário que Jesus passasse por Samaria naquela hora, vencendo todo preconceito de falar com um samaritano e ainda pior, uma mulher.

Jesus começa uma conversa informal. Até, que aquela mulher revela sua real necessidade, e o melhor de tudo que era para pessoa certa, a única pessoa que podia curar suas necessidades. Jesus se revela como profeta, e como o Messias, que viria saciar a sede. Então Jesus faz uma de suas mais poderosas declarações:
- “Mas a hora vem e é agora, em que os verdadeiros adoradores, adorarão ao pai, em espírito e em verdade”(João 4:23). Ou seja Deus esta buscando adoradores que adorem ao pai, fundamentados na palavra, que conheçam profundamente a palavra, porque o mesmo Jesus nos diz que “aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama”(João 14:21). Ou seja, a maior prova de que amamos a Deus é o tanto que nos interessamos por sua palavra. E também adoradores que adorem em espírito. Esse é o âmbito sobrenatural que Deus quer que o adoremos.

Sem reservas, sem timidez, sem preconceitos. O medo de adorar a Deus muitas vezes revela o quanto estamos submergidos na intimidade com Ele. O nível da minha sede de Deus determinara o nível de sua manifestação a mim. A minha atitude diante de Deus, revela mais do que as minhas palavras podem dizer.

Talvez dentro de si Naamã sabia que existia um Deus que o ajudava em suas batalhas, porem havia um medo em Naamã de revelar sua fé. Até mesmo porque toda sua nação, inclusive seu rei que o estimava tanto, servia a outros deuses. Esse medo é exposto até mesmo depois de sua cura no vs. 17 Onde Naamã pede para Elizeu a permissão para levar um pedaçinho da terra de Israel, para que ele pudesse adorar a Deus na terra de Deus. Isso prova alem do medo de voltar a sua terra e expor sua nova fé no Deus verdadeiro ao seu povo, e também falta de revelação de Naamã em achar que Deus se limita a manifestar-se em um lugar.

Isso me mostra, que provavelmente quando formos batizados nesse 3º batismo da libertação da vergonha, nossa vergonha de nos expor a Deus não desaparecera da noite pro dia, porem, se tivermos a atitude e a vontade de que ela desapareça ao longo do tempo, seremos os adoradores mais extravagantes que Deus esta procurando. Eu não sei qual o nível da sua timidez para adorar a Deus, o que eu sei é que Deus quer que você vença isso hoje.obvio que sem Deus e sem a coragem do profeta de liberar a palavra sobre Naamã a cura não aconteceria.

II Reis 5:1 a 19

No 1º mergulho Deus afunda de uma vez o ORGULHO do grande comandante,

No 2º mergulho, ele vence a DUVIDA. .

No 3º mergulho Naamã vence a VERGONHA. Ele aprende mais do que nada, que para alcançar o milagre temos que nos expor a vontade de Deus, sem medo de correr riscos. Ele já não tinha mais nada a perder, a única coisa que lhe sobrava era obedecer de uma maneira extravagante.

É obvio que sem Deus e sem a coragem do profeta de liberar a palavra sobre Naamã a cura não aconteceria.
Porem sem a incrível informação de uma menina que era sua escrava isso já mais aconteceria. Aquela menina israelense era prisioneira de guerra e foi trabalhar na casa de Naamã. Além de ser serva do general, ela nunca esqueceu que era antes de tudo uma serva de Deus. E nos da a maior lição de vida. Não guardava rancor nem ódio contra o seu patrão. Pelo contrário, queria o bem daquela família. E é aí que se mostram os verdadeiros cristãos, não sou cristão porque digo que amo a Cristo, mas sou cristão porque o represento de maneira responsável, santa e integra enquanto estou na terra. A palavra do Senhor nos diz:Filipenses 4:8 “tudo o que é puro, tudo o que é reto, tudo o que é integro, se há alguma virtude nisto pensai.”

A serva não foi omissa nem se calou. Ela testemunhou sobre o poder de Deus e influenciou aquela família. Por isso creio que o 4º Mergulho assim como os três primeiros foi fundamental para cura, porque ele teve que vencer seu 4º pior inimigo Falta de perdão. A bíblia não nos da detalhes explícitos. Porem já sabemos que para alguém que era leproso naquela época, havia inúmeras dificuldades. Primeiro que eles não podiam morar no mesmo lugar de pessoas comuns, depois se eles se aproximassem de pessoas que não tinham lepra eles tinham que sair gritando “pessoa impura.. pessoa impura”, chegando ao cumulo de quem era leproso ter que usar um sininho e tinha que sair sacudindo o sininho anunciando a chegada de alguém que era leproso.

Precaução ou não, essa medida de segurança com certeza causava marcas irreparáveis nas emoções de quem era leproso. Naamã vence seu orgulho, vence suas duvidas, vence sua vergonha, e agora no 4º mergulho era hora de deixar o passado para trás, porque ele estava a 3 mergulhos de ficar curado. Nesse momento, seu passado, poderia prejudicar a atuação de Deus, já que mais do que nada, Deus o estava livrando de suas impurezas não apenas físicas, mas emocionais e espirituais. Era o momento de sua redenção. Quando aceitamos a Cristo, não somente recebemos todas as suas bênçãos, como também somos enxertados Nele, ou seja, somos submergidos Nele.

Por isso que o apostolo Paulo declara com propriedade (Romanos 8:35) que nada pode nos separar do amor Cristo, porque uma vez enxertados é quase que impossível tirar-nos de lá.

Naamã estava sendo batizado em Cristo, porque alem de todas as evidencias claras sobre isso, ele se batiza no rio onde o Messias viria a alguns milhares de anos depois a batizar-se também. Naamã estava sendo enxertado em Cristo, e quando isso acontece, uma das coisas que ele quer nos livrar é do nosso passado. A palavra de Deus nos diz se o filho de Deus vos libertar, verdadeiramente sereis livres(João 8:36). O plano de Deus era fazer de Naamã e fazer de nós verdadeiramente livre.A salvação que Jesus oferece é total (SOZO).

Quando Jesus foi a cruz, ele nos provou devido a toda sua historia de 3 anos de ministério que a única coisa que poderia prender um homem que calou o vento e aquietou o mar, andou sobre as águas, multiplicou pães e peixes e curou a milhares de enfermos na cruz não eram os pregos, e sim o seu amor por nós.E o mais impressionante é ver que milhares de anos não nos podem separar desse amor. Pense bem; pra quem tinha feito o que ele fez, uns pregos não eram nada. Por isso que no 3º mergulho Naamã teve que perder a vergonha porque Jesus não ousou ter vergonha de nós. O que ele precisava se libertar agora era de todas as chacotas e zombarias que fizeram sobre ele, de toda historia de sofrimento e de dor, que apesar dele ter vencido muitas batalhas, nenhuma vitória apagava o fato dele ser leproso. E isso mesmo que ele fosse curado de sua lepra, ficaria marcado para o resto de sua vida, e porque não dizer que depois da cura ele poderia até vingar-se de quem zombou do grande capitão da Síria. Deus o queria livre, inclusive de seu passado.

O apostolo Paulo declara, uma coisa só eu faço, esquecendo-me das coisas que para trás ficam, e olhando as que estão adiante, prossigo para o alvo da soberana vocação de Cristo Jesus (Fil.3:13). O que Paulo esta dizendo é a mesma coisa que o soldado de Naamã. (vs. 13) se ele tivesse pedido algo difícil (pela cura) você não faria? . Paulo diz não estou fazendo nada complicado, uma coisa só eu faço que esquecer-me e para prosseguir. É uma condição. Para que eu consiga ver o que esta na minha frente tenho que deixar de olhar pra traz. Para que eu consiga segurar as bênçãos que virão tenho que soltar as más e as boas experiências que já foram. Não é difícil, depende apenas de uma decisão.

A falta de perdão é uma chaga que tem se espalhado na humanidade e principalmente no meio do povo de Deus. Estar livre dessa lepra, significa responder ao mesmo chamado de amor que recebemos de Cristo.

Livre-se hoje do seu passado, e espere com expectativas o seu futuro. Pois estou plenamente certo que aquele que começou a boa obra aperfeiçoara no dia do Senhor. (Fil.1: 6).I Reis 5:1 a 19Já afundamos ORGULHO que nos afastava de Deus, a DUVIDA que nos afastava da fé, a VERGONHA que nos impedia de viver coisas mais profundas em. Afundamos a FALTA DE PERDÃO que nos impedia de viver um futuro melhor. Aprendemos que o plano de Deus é nos fazer verdadeiramente livres e que a salvação que Jesus oferece é total.

Acima de tudo aprendemos que servir a Cristo nos leva a ter um censo de responsabilidade em relação a nossa vida e em relação a vida de outros. Ou seja, graças ao amor de Cristo, recebemos uma nova consciência de que tipo de vida ganhamos. Cristo nos ajuda a enxergar como os tipos de escolhas na nossa vida podem afetar, não somente a nós, mas as nossas próximas gerações. Servir a Cristo evita de termos atitudes inconseqüentes em nossa vida, e que futuramente nos arrependamos.

Quando Jesus foi a cruz, ele nos provou a única coisa que poderia prender um homem que calou o vento e aquietou o mar, andou sobre as águas, multiplicou pães e peixes e curou a milhares de enfermos na cruz não eram os pregos, e sim o seu amor por nós. Faltam 3 mergulhos e eles podem ser determinantes para o final de nossa historia.

O 5º mergulho desperta em Naamã a ansiedade de terminar logo aquela fase. No 5º Mergulho Naamã vence a ANSIEDADE. Ele aprende que não podemos pular as fases de nossa vida. Todas elas são necessárias para formação de quem nos tornaremos.Cada mergulho teve sua importância. Desde de o primeiro que vence o orgulho ao ultimo, tornaram-se um processo na cura total do grande capitão.

É natural passarmos por momentos em nossas vidas em que a única coisa que nos importa é o final da viagem. A ansiedade. A ansiedade é uma sensação ou sentimento decorrente da excessiva excitação do Sistema Nervoso Central conseqüente a interpretação de uma situação de perigo. Alguns são sintomas físicos como taquicardia (batedeira), sudorese, tremores, tensão muscular aumento das secreções (urinárias e fecais) aumento da motilidade intestinal, cefaléia (dor de cabeça).Toda esta excitação acontece decorrente de uma descarga de um Neurotransmissor chamada Noradrenalina que é produzida nas Supra-renais, Lócus Cerúleos e Núcleo Amigdalóide. Isso acontece devido a necessidade de nosso Sistema Nervoso Central e a nossa mente necessitam de uma situação de conforto e de segurança para usufruir a sensação de repouso e de bem estar.

A bíblia nos adverte “não andeis ansioso por coisa alguma”. A ansiedade de certa forma gera uma falsa expectativa em relação ao futuro. E muitas vezes gera em nós uma visão distorcida daquilo que é a realidade, ou seja, a ansiedade deturpa nossa visão em relação ao propósito de Deus, trazendo de volta as evidencias do orgulho por eu achar que saberia fazer melhor do que Deus,
a duvida por eu duvidar do plano de Deus, a vergonha por eu achar que estou no lugar errado e levanta as evidencias do meu passado despertando a falta de perdão. Assim que, afundar a ansiedade é antes de mais nada, afundar definitivamente as evidencias de coisas que eu já venci.

Naamã estava ansioso pelo final da historia. Principalmente por causa do tempo que ele havia sofrido por causa de sua lepra. Assim que era natural que no 5º mergulho surgisse ansiedade. Onde há roubo há ladrão. Por isso fique atento cuidado Ansiedade excessiva revela falta de fé. Ansiarmos algo não esta mal, porem, quando essa ansiedade rouba a nossa fé temos que analisar onde esta o foco da nossa expectativa. com os ladrões da nossa paz, e da nossa fé. Cuidado com os ladrões da nossa expectativa.

Vemos no livro de Daniel, como o autor expõe a soberania de Deus em relação ao tempo e ao espaço.No capitulo 2 versículo 20 diz: “é Deus quem estabelece reis e os tira, é Ele que muda as estações”.

Deus que não permite que o verão seja verão pra sempre, ou que o inverno seja inverno pra sempre. É ele que muda as estações da nossa vida. Mais do que ninguém Deus sabe quando é a hora de mudar as situações contrarias ou a favor das nossas vidas. Muitas vezes quando as coisas estão ao nosso favor relaxamos e deixamos de buscar a Deus, então Deus muda as estações para que possamos sentir sua falta e possamos voltar em nossa busca incansável por Ele. Como vimos a ansiedade é gerada devido a sensação de perigo, e é evidente que Naamã via a sua frente a possibilidade dos próximos 2 mergulhos não funcionarem. Por isso que para obedecer a Deus é preciso correr riscos.

A historia de Naamã me leva crer que ele não tinha uma lepra, e sim 7 tipos de lepras. E essas lepras o levaram ao caos pessoal onde estava. As possibilidades de não funcionar o método eram grandes, assim como o risco dele voltar para sua terra com a mesma lepra que ele chegou. Porem Deus prova por meio de sua palavra, que uma vez que nos aproximemos diante dele confiadamente não há nenhuma possibilidade de sairmos da mesma forma. Uma vez que encontramos sua presença, a mutação é inevitável, assim como o milagre. Fazer milagres pra Deus não é o problema, o problema é quando não mostramos nenhuma sede de Deus. Lembre-se que nossa sede determinara a intensidade do mover de Deus. Se Naamã chegou até aqui, é porque ele estava interessado daquilo que Deus tinha pra ele , e isso gerou em Deus a vontade de cura-lo A intensidade da minha expectativa em relação a presença de Deus, movera o coração de Deus ao meu favor.

O sacrifício mede o a intensidade da manifestação. Temos a escolha de que tipo de crente queremos ser. Religiosos, ou buscadores intensos da presença de Deus.Todavia faltam 2 mergulhos que seI Reis 5:1 a 19
Estamos chegando ao final desse tratamento. Faltam apenas 2 mergulhos.Vencemos o orgulho, a duvida, a vergonha, a falta de perdão, e no ultimo mergulho vencemos a ansiedade, que rouba nossa fé, muda o nosso foco e distorce nossa visão atrapalhando nossa caminhada com Cristo. Não foi fácil chegar até aqui, lutamos muito, principalmente contra nós mesmos. Mas como vimos em cada um desses mergulhos vencemos os maiores desafios de nossas vidas. Desafios que talvez tenhamos que enfrentar futuramente. Porem agora de maneira diferente porque sabemos quais armas iremos utilizar.

Aprendemos nesses dias que a vida com Cristo não nos da imunidade ao sofrimento ou a dor. Porem nos da a certeza que podemos passar o que for, temos um amigo companheiro que caminha conosco em todo momento. E esta disposto a fortalecer-nos sempre que estivermos desfalecendo. Esse é o desafio desse 6º mergulho, vencer o cansaço. Estamos indo bem até aqui, mas afundar 7 vezes no mesmo rio, sem ter a certeza que é um método eficaz para o nosso problema, não é fácil. Depois que afundarmos pela 6ª vez, só falta mais uma vez. E a nossa vida começa a passar como um filme por nossa cabeça. É obvio que se chegamos até aqui não devemos retroceder. Tudo o que já enfrentamos, já foi motivo para abandonarmos tudo. Mas chegamos até aqui. Não pensávamos que conseguiríamos chegar, mas chegamos.

Orgulhosos ou não, aqui estamos, prestes a viver um novo tempo da nossa vida;ou não. A fé é o fator mais determinante nesse momento. Cumprir com nossa parte do trato é a única garantia que temos que poderemos chegar até o fim e vencer. Estamos prestes a viver a tão sonhada vida que sempre desejamos. Sem condecorações, sem honrarias militares, sem tapinhas nas costas, apenas carregando sobre os ombros a promessa cumprida de Deus. Nada mais importa nessa hora. Porem há um problema, estamos visivelmente cansados. As pernas estão bambas, os lábios estão roxos por causa da água gelada, a pele esta perdendo sua cor, tudo por causa do cansaço.

A bíblia relata a historia de 2 homens que haviam convivido com o Messias. Não sabemos por quanto tempo. Mas o certo é que foi tempo suficiente para que eles pudessem amar não somente ao Cristo, mas sua visão, seus ideais; e depositar Nele, a confiança de um futuro melhor. O interessante é que esses dois discípulos se encontraram com uma situação duríssima. O GRANDE MESSIAS foi assassinado, juntamente com todos os seus idéias e as suas expectativas de melhoras. Por isso esses 2 discípulos caminhavam a pé rumo a sua terra. Visivelmente abatidos e cansados, eles discutem sua situação de total frustração. Mais uma vez suas expectativas foram frustradas;o que fazer ?O que era para ser um dia de alegria, por ver cumprida a palavra do mestre tornou-se em desespero. Eles não sabiam como entender a vontade de Deus.

Sabemos que Deus tem um desejo para nós, porem o que ainda buscamos é a forma de como acessar esse plano para nós.Deus não é Deus de confusão e onde quer que Ele encontre buscadores sinceros, de coração confuso, você pode ter certeza que Ele estará pronto a revelar sua vontade, e foi exatamente o que aconteceu com os dois discípulos no caminho de Emaús. Visivelmente cansados, e abatidos, sua conversa gera em torno de um assunto, A MORTE DO REVOLUCIONARIO MOVIMENTO CRISTÃO.

Quando do nada alguém muito estranho começa a caminhar com eles. Era o próprio Cristo, quem vem a revelar-se junto aos seus companheiros de jornada, que descuidaram de sua palavra, e por isso estavam confuso, mas que só então puderam entender o propósito do filho de Deus. O filho de Deus veio ao mundo revelando todo o seu poder curando enfermos e fazendo muitos sinais, para morrer de maneira cruel em uma cruz, e ressuscitar ao terceiro dia, trazendo-nos de volta o direto de andar com Deus exatamente como Adão fazia todas as tardes. E a única forma de retirarmos esse cansaço é recorrer ao seu amor. Ao mesmo tempo que Naamã sentia debilitado pela quantidade de vezes que já havia mergulhado, também ele podia sentir-se rodeado por esse amor, e isso o inspirava a ir por mais um, e mais um, e mais um até chegar ao ultimo mergulho. É direito nosso estarmos cansados de tudo aquilo que vemos. Todo tipo de injustiça, impunidade, miséria. Um mundo caótico que esta se deteriorando. Porem a única coisa que ainda mantém o equilíbrio a esse mundo tão cruel, é não apenas sentirmos esse amor de Cristo, mas responder a esse amor.

Naamã estava respondendo ao amor de Deus. E isso o motivava a continuar. Recuar ou desistir não era a saída para seu problema, o mínimo que ele podia fazer era responder ao amor sublime, e colocar-se a disposição para ser alvo da maravilhosa graça de Jesus.

A única coisa que você pode fazer é aceitar esse chamado do mestre quando em Mateus 11:28 “vinde a mim vós que estais cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei.” Essa palavra alivio, me faz lembrar a sensação de quando eu tive que carregar todas as cadeiras da igreja, e logo após a um árduo trabalho poder sentar em uma delas e beber uma refrescante garrafa de água. A sensação de alivio, é aquela quando estamos vivendo um dura pressão em nossas vidas, e derrepente tudo se resolve, ou quando estamos com uma dor insuportável de cabeça, e tomamos um remédio, minutos depois a sensação de alivio.
A palavra alivio me leva a pensar em uma sensação de libertação de algo que incomodava muito e já não incomoda mais.

Os discípulos no caminho de Emaús puderam sentir esse alivio ao verem que o mestre cumpriu sua palavra. Naamã pode sentir esse alivio quando ao final dos sete mergulhos , já não havia mais lepra, e por conseqüência sua vida foi transformada. Aceite ao convite do mestre. Aproxima-te da sua vontade, e desfrute desse alivio que não dura minutos, horas ou dias. Mas pode durar a vida eterna.I Reis 5:1 a 19

Estamos chegando ao final desse tratamento esquisito, mas poderoso e eficaz. O curioso de tudo isso, é ver que Deus moveu coisas absurdamente desfavoráveis, provando seu poder nas coisas improváveis. O grande comandante do exercito da Síria, coroado durante toda a sua vida com muitas condecorações, honrarias militares e todo o tipo de elogios, mas que era leproso, vê pela primeira vez a única coisa que realmente importava. Sua cura. E não é que a menina escrava tinha razão? O profeta realmente era intimo de um Deus verdadeiro, que mandava fazer coisas esquisitas, mas que em todo tempo provava seu amor.
Esse é o final de uma incrível historia, onde vimos sendo submergidos valores equivocados, tais como o orgulho, a duvida, a vergonha, a falta de perdão, a ansiedade, o cansaço, que a única utilidade é a de nos separar da realidade de Cristo para nós, distorcendo nossa visão acerca do que é verdadeiro, e montando barreiras que nos impediam de conhecer a Jesus.

A bíblia é feita de grandes exemplos; de coisas que devemos, e não devemos fazer. Homens e mulheres comprometidos com a verdade, ou simplesmente comprometidos com seus próprios interesses. Que é o caso do nosso amigo Geazi (vs.20). Um rapaz novo que auxiliava a um grande homem de Deus, e que havia contemplado maravilhas ao lado de Elizeu. Porem creio que houve uma transferência de maus valores. Tudo de equivocado que havia sobre Naamã parece que passou para o jovem coração de Geazi. O orgulho de achar que era merecedor de uma recompensa, a duvida de saber se estava sendo devidamente recompensado por seu trabalho, a vergonha de expor a verdade diante de Elizeu, a falta de perdão, a ansiedade de viver o glamour, e o cansaço de viver a vida que estava levando de servo, o levaram a ser o receptor da lepra que estava submersa nas águas do Jordão.

Veja que o propósito de Deus foi cumprido, mas parece que havia um serio candidato a receber as porcarias que Naamã havia demorado anos para se livrar. Naamã em seu ultimo mergulho afunda de uma vez a velha criatura que o impedia de ser realmente feliz, e torna-se um homem livre. Todas as honrarias já não importavam mais, todas as vitórias sobre seus inimigos já não tinham o mesmo gosto. O que ele realmente precisava estava com ele. Sua maior conquista, estava dentro de sua realidade agora. Vimos chegar um homem altivo, soberbo, cheio de si se apresentando a Elizeu, e o que se apresenta depois dos 7 mergulhos é um homem totalmente restaurado.

Parece a figura de dois homens se apresentando ao profeta. De inicio um homem que pensava que tinha tudo e não tinha nada, após os 7 mergulhos, um homem que já não se importava com mais nada , pois tinha o que mais precisava.

No ultimo mergulho, Naamã submerge seu ultimo inimigo a ingratidão.

E como falar de ingratidão e não lembrar da poderosa parábola do filho pródigo. (Lucas 15:11 a 32). Vemos a ingratidão refletida na vida de um jovem que queria se aventurar pelo mundo, mas de tanto sofrer, volta aos braços de seu pai, e vemos uma ingratidão ainda maior, que é a do irmão mais velho. Com certeza Jesus ao contar essa parábola estava falando do grande amor que Deus tem pelos seus filhos, ao ponto de enviar seu tesouro (Jesus) para morrer por nós e resgatar-nos. Porem o que Jesus também deixa explicito nessa parábola é que ingratidão é um tipo de lepra contagiosa. Volte para a historia de Naamã, e veja como poderia ser diferente o final dessa historia, se Geazi não tivesse se usurpado de uma recompensa que não lhe pertencia. A ingratidão é um dos piores sintomas da lepra. Você já parou pra pensar, tudo o que Deus fez com você. Todos os livramentos, conquistas e como tem sido escrita a sua historia.

Moises enfrentou muitos problemas, principalmente com seu meio irmão Faraó. Mas não houve coisa pior para Moises do que ver tudo o que Deus estava fazendo com seu povo, e esse povo responder com ingratidão.

Entenda que a maneira como respondemos ao amor de Deus, interfere na maneira como Deus se manifestará. Todas essas barreiras que Naamã teve que afundar nas águas, na verdade eram barreiras que o impediam de responder ao grande amor de Deus que estava sendo revelado a ele, durante toda a sua vida. Todas essas lepras nos impedem de responder da devida maneira ao amor de Deus. Curiosamente em Lucas 17:16 vemos o reflexo dessa gratidão, em uma historia muito similar a do comandante Sírio. Havia 10 leprosos, 1 voltou para agradecer. Curiosamente eram leprosos, e curiosamente, somente 1 aprendeu a lição.

Pare por um momento e reflita o quanto você deve a Deus. E sabe o que é melhor, saber que Ele não se arrepende de ter feito o que fez, e que ele jamais vai nos cobrar. A prova disso é a própria santa ceia.Que na verdade foi uma cerimônia instituída pelo próprio Cristo, na intenção de relembrar-nos e também de lembrar a Ele toda a grossura do imenso amor Dele por nós.

A única coisa que Deus espera de nós é que respondamos a esse amor. Naamã aprendeu a lição. Geazi apesar de ter visto muito mais milagres que Naamã não. Creio que todas as vitórias que Deus nos deu, foram presentes de um pai amoroso. E creio também que ainda há muito mais por vir. Porem Deus sempre estará esperando que manifestemos a resposta desse amor que Ele tem por nós, e talvez, de uma das melhores formas. Com GRATIDÃO.
Nossa historia ainda não acabou, se vivo estamos, algum propósito ainda há de ser revelado a nós. Prepare-se pois os 5 mergulhos ainda nos trarão grandes lições.

terça-feira, 26 de abril de 2011

SETE TAÇAS

ARMAGEDON

ARREBATAMENTO

FAZER MISSÕES

O SOLDADO QUE NÃO MERECIA PERDÃO

Dentre as muitas histórias que se conhece a respeito de Napoleão, existe uma que é realmente impressionante. Um jovem oficial do exército imperial tinha sido condenado à morte. A mãe do soldado, derramando lágrimas aos pés do imperador, suplicou o perdão para o filho. Napoleão de pronto recusou alegando tratar-se de um reincidente, razão pela qual a justiça exigia a morte do réu.
Desesperada, a mãe, argumentando, disse-lhe: Eu não peço justiça para o meu filho, majestade. Eu peço misericórdia, senhor, misericórdia! Replicou o monarca:
¾ Ele não merece misericórdia. Ela, porém insistiu dizendo:
¾ Eu sei, senhor. Se ele a merecesse, não seria misericórdia, seria justiça.

Tocando-lhe, porém o coração essa verdade, Napoleão respondeu:

¾ Eu farei misericórdia.
"Se observares, Senhor, a iniqüidade, quem subsistirá?
Contigo, porém, está o perdão, para que te temam... espere Israel no Senhor, pois no Senhor há misericórdia; e nele, há copiosa redenção”. (Sl 130.3, 4, 7)

A obra de Cristo, consumada na cruz, satisfez plenamente a justiça de Deus. Ora, todo aquele que aceitá-la terá misericórdia e perdão.
"Porque Cristo, quando nós ainda éramos fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios. Dificilmente alguém morreria por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém se anime a morrer. Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós sendo nós ainda pecadores." Rm 5.6-8.

AS PROMESSAS QUE EU FIZ À DEUS

Um dia, deparei-me com uma verdade que todos nós sabemos existir, mas, que fica sempre escondida dentro de nós. Não por medo ou por receio, mas, sim, por vergonha de Deus. È, vergonha de Deus, porque sabemos que não é somente o Senhor que faz as grandes promessas, nós também fazemo-las e pior, por diversas vezes não cumprimos.

São muitas as promessas. Elas começaram quando aceitamos a Jesus, continuaram quando fomos batizados com o Espírito Santo. Prometemos a Ele, que seríamos os mais fiéis, que seríamos os melhores, e renovamos estes compromissos, todos os inícios de anos. As grandes promessas se tornaram um ritual para nós, prometemos a Deus aquilo que sabemos que será impossível de cumprir.

Às vezes, somos mais modestos, e fazemos promessas mais simples, algo que sabemos ser capazes de realizar. Dizemos que vamos ganhar uma alma para Jesus, que vamos prestar mais atenção nas pessoas, ser mais gentis e caridosos. Prometemos tantas coisas ao Senhor, que parece que o ano que se inicia será o último ano das nossas vidas.

Todos nós somos assim, isto faz parte do ser humano. No calor do momento, dizemos coisas e nos arrependemos logo em seguida. Prometemos coisas, e logo após a palavra dita, temos vontade de nos escondermos da pessoa a quem prometemos. Pobres mortais, falhos diante dos homens e do nosso Criador.

Porém, se você pensa que realmente enganou o Senhor Deus, ao prometer e não cumprir. Você é que está enganado. Quando prometemos algo ao Senhor, Ele sabe se vamos cumprir ou não, sabe se o que prometemos foi da boca para fora, se foi motivado pelo calor do momento. Ele sabe quando as palavras são vazias e insinceras, sabe quando estamos apenas querendo agradar, bajular.

Ele não se engana com palavras, nem com as nossas promessas feitas. Ele sabe quem nós somos. “Pois ele conhece a nossa estrutura; lembra-se de que somos pó” Salmos 103:14. Ele nos conhece, mais que nós mesmos. Sabe de todos os nossos segredos, dos mais íntimos, dos mais escondidos, dos mais secretos, sem lhes escapar nenhum.

Precisamos entender que tudo o que fizermos para Deus, não vai mudar o sentimento que Ele tem por nós, o amor Dele é incondicional. Não precisamos nos envergonhar, nem achar que as nossas promessas farão com que Deus nos ame mais ou nos ame menos, porque a intensidade do seu amor não muda.

As nossas promessas não cumpridas não fazem Deus desistir de nós. Ele ainda aposta em você, acredita em você. Mesmo, sabendo que as promessas que você fez a Ele foram “furadas”. Deus conhece o seu coração e sabe que as promessas são frutos do seu desejo de mudar, de ser melhor, de agradá-lo.

Somos acusados pelo inimigo de nossas almas, pois prometemos e não cumprimos, mas a nossa intimidade com o Senhor é diferente, podemos errar, mentir ao Senhor, não cumprir o que prometemos. Ele nos perdoa, Ele continua estendendo suas mãos para nós, continua nos amando. “Porventura pode uma mulher esquecer-se tanto de seu filho que cria, que não se compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse dele, contudo eu não me esquecerei de ti” Salmos 49:15

Deus não ama o pecado, mas ama você, pecador. Se arrependa de suas promessas não cumpridas, mas, saiba que ele te ama mesmo assim. Se o que eu prometi a Deus, não cumpri ainda, então vou lutar para cumprir, porque tudo o que Ele promete a mim Ele cumpre. Ele é fiel, justo e Santo.

MISSÕES URBANA

PLANTAR IGREJAS


Doe seu tempo, roupas e calçados, um bolo, cachorro quente, uma oferta, literatura cristã. . .
DEUS AMA QUEM DÁ COM ALEGRIA

IDE E PREGAI

ARREBATAMENTO A CADA DIA MAIS EVIDENTE

sexta-feira, 18 de março de 2011


Para que servem as mãos?
As mãos servem para pedir, prometer, chamar, conceder,
ameaçar, suplicar, exigir, acariciar, recusar, interrogar, admirar,
confessar, calcular, comandar, injuriar, incitar, teimar, encorajar,
acusar, condenar, absolver, perdoar, desprezar, desafiar, aplaudir,
reger, benzer, humilhar, reconciliar, exaltar, construir, trabalhar, escrever...
As mãos de Maria Antonieta, ao receber o beijo de Mirabeau,
salvou o trono da França e apagou a auréola do famoso revolucionário;
Múcio Cévola queimou a mão que, por engano não matou Porcena;
foi com as mãos que Jesus amparou Madalena;
com as mãos David agitou a funda que matou Golias;
as mãos dos Césares romanos decidiam a sorte dos gladiadores vencidos na arena;
Pilatos lavou as mãos para limpar a consciência;
os anti-semitas marcavam a porta dos judeus com as mãos vermelhas como signo de morte!
Foi com as mãos que Judas pôs ao pescoço o laço que os outros Judas não encontram.
A mão serve para o herói empunhar a espada e o carrasco, a corda;
o operário construir e o burguês destruir;
o bom amparar e o justo punir;
o amante acariciar e o ladrão roubar;
o honesto trabalhar e o viciado jogar.
Com as mãos atira-se um beijo ou uma pedra, uma flor ou uma granada, uma esmola ou uma bomba!
Com as mãos o agricultor semeia e o anarquista incendeia!
As mãos fazem os salva-vidas e os canhões; os remédios e os venenos; os bálsamos e os instrumentos de tortura, a arma que fere e o bisturi que salva.
Com as mãos tapamos os olhos para não ver, e com elas protegemos a vista para ver melhor.
Os olhos dos cegos são as mãos.
As mãos na agulheta do submarino levam o homem para o fundo como os peixes;
no volante da aeronave atiram-nos para as alturas como os pássaros.
O autor do "Homo Rebus" lembra que a mão foi o primeiro prato para o alimento e o primeiro copo para a bebida;
a primeira almofada para repousar a cabeça, a primeira arma e a primeira linguagem. Esfregando dois ramos, conseguiram-se as chamas.
A mão aberta, acariciando, mostra a bondade;
fechada e levantada mostra a força e o poder;
empunha a espada a pena e a cruz!
Modela os mármores e os bronzes;
da cor às telas e concretiza os sonhos do pensamento e da fantasia nas formas eternas da beleza. Humilde e poderosa no trabalho, cria a riqueza; doce e piedosa nos afetos medica as chagas, conforta os aflitos e protege os fracos.
O aperto de duas mãos pode ser a mais sincera confissão de amor, o melhor pacto de amizade ou um juramento de felicidade.
O noivo para casar-se pede a mão de sua amada;
Jesus abençoava com a s mãos;
as mães protegem os filhos cobrindo-lhes com as mãos as cabeças inocentes.
Nas despedidas, a gente parte, mas a mão fica, ainda por muito tempo agitando o lenço no ar. Com as mãos limpamos as nossas lágrimas e as lágrimas alheias.
E nos dois extremos da vida, quando abrimos os olhos para o mundo e quando os fechamos para sempre ainda as mãos prevalecem.
Quando nascemos, para nos levar a carícia do primeiro beijo, são as mãos maternas que nos seguram o corpo pequenino.
E no fim da vida, quando os olhos fecham e o coração pára, o corpo gela e os sentidos desaparecem, são as mãos, ainda brancas de cera que continuam na morte as funções da vida.
E as mãos dos amigos nos conduzem...
E as mãos dos coveiros nos enterram!

Como professor de Bíblia e teologia a serviço de uma organização evangelística, tive a oportunidade de ouvir muitos testemunhos pessoais. Durante esses 26 anos de trabalho no Instituto Bíblico Palavra da Vida nos EUA, impressionou-me a quantidade de alunos que, apesar de terem nascido num contexto familiar de crentes em Cristo, só vieram a crer em Jesus bem mais tarde em sua vida. O assunto ressoa mais forte aos meus ouvidos, porque essa também foi a minha história. Eu nasci em Halifax, Nova Escócia, numa família de crentes consagrados a Cristo. Porém, à semelhança dos antigos israelitas, eu lutava com o problema da incredulidade.
Não consigo me lembrar de uma única vez em que eu, meus irmãos e minha irmã não estivéssemos vestidos, penteados e prontos para nossa caminhada dominical rumo à igreja, a fim de participar de um dos cultos. E lá íamos nós para a igreja. Além disso, o papai, não satisfeito de participar de todos os cultos de nossa igreja, sempre que havia algum culto especial em outra igreja levava a família toda.
Ficamos sem carro durante muitos anos e para mim era uma tortura perder a melhor parte dos meus domingos numa caminhada de 20 ou 30 minutos para a igreja. Finalmente, quando conseguimos um carro, a minha alegria durou pouco. Meu pai começou um ministério de transporte com ônibus, numa época em que isso ainda não era comum nas igrejas. Nós passávamos de ônibus para pegar as pessoas em nosso trajeto para a igreja e, em seguida, o papai ainda fazia algumas viagens adicionais para transportar mais famílias para o culto. Com isso, tínhamos que sair de casa mais cedo do que antes, quando íamos a pé.

Mesmo conhecendo o Evangelho, algumas pessoas escolhem outros caminhos, como o álcool, que destroem famílias e despedaçam vidas.
Seria ótimo se eu pudesse justificar a minha rejeição do Evangelho, alegando que nunca me fora pregado, mas esse não era o caso. Culto após culto, eu pude ouvir as verdades simples do plano da salvação: a de que eu era um pecador perdido e que Jesus é Deus, o qual vindo ao mundo, levou sobre Si os meus pecados e recebeu o castigo em meu lugar a fim de me libertar da condenação e perdição eterna.
No começo, eu ia à frente, na hora do apelo do pregador, para aceitar Jesus como meu Salvador, pelo menos uma vez por mês. Mas parece que nunca isso, de fato, acontecia. Eu era tão velhaco que tinha plena consciência de que meu relacionamento com Deus era péssimo. Parece que nunca me convertia; na verdade, eu nunca tinha nascido de novo em Cristo.
Como muitos dos testemunhos que ouvi, eu simplesmente me tornei cada vez mais frio em relação ao Senhor. Passei a odiar a Fé Cristã e tudo o que ela significa. Quanto mais eu tentava ser bom e agradar a Deus, mais eu falhava. A incumbência dava a aparência de ser pesada demais e os benefícios pareciam mínimos, se é que existiam.
Quando cheguei à adolescência, minha vida entrou “em parafuso” e virou um caos. Saí de casa; me envolvi com o mundo das drogas; e não demorou muito para que eu ficasse desempregado, sem teto, perambulando pelas ruas de Toronto.
Uma Escolha Quase Fatal
Ainda fico intrigado com o fato de que uma pessoa pode ser criada com todas as oportunidades que eu tive e, mesmo assim, rejeitar o Evangelho. Como é que eu não entendi isso antes? Eu vi o que o álcool fizera com outras famílias. Tive contato com lares destruídos e vidas despedaçadas. Eu fui testemunha da maneira pela qual Cristo fizera a diferença em nosso próprio lar; no entanto, misteriosamente nada disso me tocava.
O apóstolo Paulo, de igual modo, estava pasmado com a atitude de Israel:
“Porque eu mesmo desejaria ser anátema, separado de Cristo, por amor de meus irmãos, meus compatriotas, segundo a carne. São israelitas. Pertence-lhes a adoção e também a glória, as alianças, a legislação, o culto e as promessas; deles são os patriarcas, e também deles descende o Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre. Amém!” (Rm 9.3-5).
O Fator Fé
No Novo Testamento o meio de salvação é o mesmo identificado no Antigo Testamento: Fé. Ao escrever no Novo Testamento, o apóstolo Paulo demonstra sua convicção de que o propósito da mensagem central do Pentateuco era o de distinguir entre uma salvação centrada no homem e uma salvação centrada em Deus.

A incredulidade é um senhor cruel. Ela não promete nada, muito menos liberta; exige o pagamento de tudo, mas nunca entrega o que foi comprado.
A cidade de Jerusalém está edificada sobre uma montanha de dois cumes: um dos cumes é o monte Sião e o outro é o monte Moriá. Em 2 Crônicas 3.1 temos a seguinte informação: “Começou Salomão a edificar a Casa do Senhor em Jerusalém, no monte Moriá”. Esse é o monte onde as Escrituras dizem que Abraão finalmente entendeu e temeu ao Senhor: “Então, lhe disse: Não estendas a mão sobre o rapaz e nada lhe faças; pois agora sei que temes a Deus, porquanto não me negaste o filho, o teu único filho” (Gn 22.12).
Moriá foi o lugar da maior prova e da maior vitória de Abraão pela fé. Abraão, em sua disposição de sacrificar seu filho Isaque, colocava a promessa de Israel sobre o altar. Portanto, Moriá simboliza a fé e, por razões óbvias, passou a ser o local do estabelecimento do templo, a saber, o centro espiritual de todo o povo de Israel e o lugar onde Israel adoraria o seu Deus.
Entretanto, ao fazer suas declarações mais categóricas sobre o papel da fé na salvação, o apóstolo Paulo recorre ao livro de Deuteronômio. Em Romanos 10.6-8, Paulo fez citações de Deuteronômio 30:
“Mas a justiça decorrente da fé assim diz: Não perguntes em teu coração: Quem subirá ao céu?, isto é, para trazer do alto a Cristo; ou: Quem descerá ao abismo?, isto é, para levantar Cristo dentre os mortos. Porém que se diz? A palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração; isto é, a palavra da fé que pregamos”.

Existe um caminho melhor; um caminho tão próximo quanto o coração e os lábios, e que não requer pagamento humano de nenhuma espécie; um caminho que Abraão trilhou, Moisés ordenou e Paulo pregou: a obediência decorrente da fé.
O texto de Deuteronômio 30 foi escrito para fazer um contraste com o capítulo 29 que começa com uma assustadora declaração ao Israel descrente: “Porém o Senhor não vos deu coração para entender, nem olhos para ver, nem ouvidos para ouvir, até ao dia de hoje. Quarenta anos vos conduzi pelo deserto; não envelheceram sobre vós as vossas vestes, nem se gastou no vosso pé a sandália” (Dt 29.4-5).
Na seqüência, o capítulo 29 prediz os futuros fracassos de Israel e seus decorrentes castigos. Contudo, Deuteronômio 30 apresenta uma mensagem absolutamente diferente, uma mensagem de esperança e fé:
“Porque este mandamento que, hoje, te ordeno não é demasiado difícil, nem está longe de ti. Não está nos céus, para dizeres: Quem subirá por nós aos céus, que no-lo traga e no-lo faça ouvir, para que o cumpramos? Nem está além do mar, para dizeres: Quem passará por nós além do mar que no-lo traga e no-lo faça ouvir, para que o cumpramos? Pois esta palavra está mui perto de ti, na tua boca e no teu coração, para a cumprires” (Dt 30.11-14).
O mandamento ao qual Moisés se referiu nesse texto não era a Lei recebida no monte Sinai. Os israelitas nunca conseguiriam cumprir essa Lei. Moisés lhes falara acerca disso em boa parte do capítulo 29. Esse mandamento ordena que a pessoa creia, um mandamento personificado pelo exemplo de Abraão no monte Moriá.
A incredulidade é um senhor cruel. Ela não promete nada, muito menos liberta; exige o pagamento de tudo, mas nunca entrega o que foi comprado.
Contudo, existe um caminho melhor; um caminho tão próximo quanto o coração e os lábios, e que não requer pagamento humano de nenhuma espécie; um caminho que Abraão trilhou, Moisés ordenou e Paulo pregou: a obediência decorrente da fé.
O Dia em Que “Funcionou”

“E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus”
(Mt 18.3).
Eu não posso afirmar o que havia de diferente naquele dia chuvoso e frio de novembro de 1969. Eu ainda me drogava e continuava tão rebelde e rancoroso como sempre fora. Meu pai viera de Halifax à minha procura e nós estávamos dentro do carro, estacionado numa rua mais tranqüila.
Aparentemente nada tinha mudado. Porém, naquele dia o meu coração estava diferente. Quando meu pai me perguntou se eu queria receber a Cristo em minha vida, meu coração e lábios disseram: “sim”. Eu não hesitei, nem titubeei em tomar a decisão. Parecia óbvio. Foi naquele dia que me tornei crente em Jesus Cristo.
Acho que eu sempre conhecera o Evangelho e talvez sempre o aceitara de uma forma intelectual. Todavia, como no caso dos filhos de Israel que comeram o maná providenciado por Deus e caminharam sobre sandálias que não se desgastaram no deserto (veja Dt 29.5), o Evangelho nunca fizera diferença em minha vida.
Naquele dia, ao lado de meu pai, eu estava pronto a concordar com Deus sobre a minha condição e sobre a provisão que Ele fizera para mim. Trata-se daquela fé semelhante à de uma criança da qual Jesus fez menção ao dizer: “E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus” (Mt 18.3).
Para nós a salvação saiu de graça, mas para o Messias o custo foi incalculável. Além disso, a salvação nunca está distante e inacessível; sempre está disponível a todo aquele que, neste exato momento, se disponha a crer. Entre qualquer um de nós e a salvação eterna não existe nenhum impedimento que se interponha, exceto um coração descrente. (Marshall Wicks

Uma vez por ano elas submergem – pessoas modernas – no anonimato das máscaras sem nome. Uma vez por ano elas querem gozar como desconhecidas, aquilo que a vida oferece. Uma vez por ano elas se livram das amarras da responsabilidade, das preocupações e da autodisciplina. Mas como passam rapidamente os dias de divertimento sem controle! A toda bebedeira segue uma ressaca; todos que usam máscaras serão desmascarados.
Existe alguém que não se deixa enganar pela tua fantasia, - Alguém diante de cujos olhos de fogo não existem pessoas atrás das máscaras. Os olhos do Deus vivo e santo vêem todas as coisas. Eles te seguem sempre e em todos os lugares! Na Bíblia está escrito:
“Senhor, tu me sondas e me conheces. Sabes quando me assento e quando levanto... Esquadrinhas o meu andar e o meu deitar, e conheces todos os meus caminhos... Para onde fugirei da tua face? Se subo aos céus, lá estás; se faço a minha cama no mais profundo abismo, lá estás também... Se eu digo: As trevas, com efeito, me encobrirão, e a luz ao redor de mim se fará noite, até as próprias trevas não te são escuras: as trevas e a luz são para ti a mesma coisa” (Salmo 139).
Também na balbúrdia do carnaval, os olhos de Deus te observam. Mesmo que submirjas, mesmo que nenhuma pessoa te identifique – Deus te reconhece! Ele sabe a respeito de tudo que fazes. Diante dele, têm que cair todas as máscaras! Permite-me perguntar-te: como ficas depois da folia do carnaval? Seja sincero, não te iludas! Não é assim: teu coração está vazio, ficas mal-humorado, tu te sentes miserável. A vida ficou monótona e vazia. Restou somente um gosto amargo. O tempo do carnaval veio a ti em vestes de alegria, mas sempre lhe seguem vultos vestidos de preto. Trata-se das aflições, das dores de consciência, do sofrimento e do desespero.
Feliz de ti se capitulares hoje diante de Deus! Feliz de ti, se cair tua máscara! Pois Deus te faz uma oferta. Se quiseres, ainda hoje ele te dará alegria pura e verdadeira, que não tem nada em comum com a alegria “mascarada”. Trata-se de uma alegria que poderás levar para tua vida diária.
Tu te sentes sujo e manchado pelo pecado? Está o teu coração decepcionado e vazio? Então vem a Jesus Cristo, o Filho de Deus. A Bíblia diz:
“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16) – “...o sangue de Jesus, seu filho, nos purifica de todo pecado” (1 João 1.7). – Deus diz: “Desfaço as tuas transgressões como a névoa, e os teus pecados como a núvem; torna-te para mim, porque eu te remi” (Isaías 44.22). Virá o dia em que todas as pessoas do mundo terão que comparecer ao juízo de Deus: “...para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai” (Filipenses 2.10-11).
Esse será o dia em que o Deus santo arrancará dos rostos dos homens as máscaras da justiça própria, do orgulho e da altivez. De que maneira terrível aparecerá então a pecaminosidade e pobreza de uma vida desperdiçada! Por isso, deixa desmascarar-te hoje por Deus. Aceita a graça de Deus, que te é oferecida em Jesus Cristo. Hoje ele quer ser teu Salvador, amanhã talvez já seja teu Juíz! Aceita na fé o perdão dos pecados através do sangue de Jesus Cristo. Inicia hoje uma nova vida com teu Deus, uma vida de que não te precisarás envergonhar na Eternidade!


Apesar dos surpreendentes e espantosos acontecimentos experimentados nestes dias, o maior de todos os sinais do fim dos tempos - e, contudo, o menos enfatizado - é o retorno do povo judeu à Terra Prometida e a fundação do Estado de Israel.
O testemunho de Charles Spurgeon
É necessário olharmos mais meticulosamente para o restabelecimento dessa nação à luz das profecias.
No decorrer do tempo, foi pequeno o número de servos do Senhor que O seguiram de todo o coração e aos quais foi dada a capacidade de reconhecer os acontecimentos futuros.
Charles Spurgeon foi uma dessas pessoas. Antes de Israel voltar a tornar-se uma nação, quando aparentemente era impossível que os judeus retornassem para a Terra Prometida, Spurgeon ensinou que isso aconteceria, exatamente como se lê em Ezequiel 36 e 37:
O significado desse texto bíblico, conforme o contexto revela, é muito evidente. Diante do significado dessas passagens, haverá primeiro uma restauração política dos judeus em sua própria terra e um retorno à sua própria identidade nacional. Em segundo lugar, existe no texto e em seu contexto uma declaração muito clara de que haverá uma restauração espiritual, uma real conversão das tribos de Israel ao Senhor.
Eles haverão de gozar de uma prosperidade nacional que os tornará famosos; mais ainda, serão tão gloriosos que Egito, Tiro, Grécia e Roma esquecerão sua própria glória à luz do grande esplendor do trono de Davi. Se as palavras têm significado real, este deve ser o sentido desse capítulo.
Eu jamais quero aprender a arte de distorcer o significado que Deus atribuiu às Suas próprias palavras. Se a Bíblia diz algo de maneira clara e cristalina, então é isso mesmo que devemos entender. O sentido literal e o significado dessa passagem - que não podem ser negados nem espiritualizados -, deixam claro para nós que tanto as duas quanto as dez tribos de Israel serão restauradas em sua própria terra, e que um rei governará sobre elas.
O anelo de Israel pela paz
Analisemos o desenvolvimento progressivo que está acontecendo e que conduzirá Israel a uma união com a "nova ordem mundial" dominada pela Europa. Apesar dos constantes conflitos, vemos Israel procurando a paz com seus inimigos, não por terem adotado uma nova filosofia que os faz amar uns aos outros, mas pelo anseio por uma paz negociada.
Muitos em Israel estão fascinados com a possibilidade de viver em paz com seus vizinhos árabes. Eles acham que essa paz realmente poderá ser alcançada. Mas a Bíblia diz: "Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vêm as dores de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão" (1 Ts 5.3).
Israel: o objeto da profecia
Fazemos bem em compreender que os sinais do final dos tempos dados pelo Senhor são especificamente direcionados a Israel. Quando Jesus explicou os eventos dos tempos finais a Seus discípulos juntamente com os sinais que aconteceriam antes de Sua volta, Ele endereçou essas palavras ao povo de Israel.
Temos duas características muito claras mencionadas em Mateus 24, que identificam esse povo:
1. "Então, os que estiverem na Judéia fujam para os montes" (v. 16). Isto é uma referência geográfica, e não diz respeito à Igreja de Jesus Cristo. Se vivemos nos Estados Unidos, no Canadá, na Europa, ou em outras partes do mundo, não somos conclamados a fugir para as montanhas da Judéia, pois as palavras foram dirigidas aos "que estiverem na Judéia".
2. Além disso, Jesus está mencionando um motivo de oração: "Orai para que a vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado" (Mt 24.20). O sábado foi dado apenas aos judeus. Lemos nas Sagradas Escrituras, com relação ao sábado: "Tu, pois, falarás aos filhos de Israel e lhes dirás: Certamente, guardareis os meus sábados; pois é sinal entre mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que eu sou o SENHOR, que vos santifica" (Êx 31.13). Portanto, Israel é o grande sinal dos tempos do fim para os gentios e para a Igreja!
O antigo pecado de Israel
Quais os objetivos de Israel para o futuro? Hoje a nação de Israel está sendo confrontada com seu antigo pecado, com o pecado que cometeu como nação. Há quase 3500 anos o povo de Israel já estava na Terra Prometida. Deus havia cumprido tudo o que prometera a eles com relação à entrada na terra, mas Israel recusou-se a ser o povo escolhido por Deus, negou-se a ser uma nação singular e diferente, e deixou de fazer Sua vontade.
Deus identificou a razão mais profunda dessa rejeição ao dizer que o povo de Israel simplesmente não queria que Deus o governasse. Eles rejeitaram abertamente as palavras de Deus ditas através de Moisés: "Porque sois povo santo ao SENHOR, vosso Deus, e o SENHOR vos escolheu de todos os povos que há sobre a face da terra, para lhe serdes seu povo próprio" (Dt 14.2). Que promessa tremenda! Israel deveria estar acima "...de todos os povos que há sobre a face da terra".
Através da História sabemos que muitas nações têm procurado sobrepor-se a todas as outras nações. Hoje isso é muito evidente nos Estados Unidos. Os americanos consideram que os EUA são uma nação especial. A maioria dos americanos reivindica que os Estados Unidos são a maior nação da história do mundo. Muitas nações antes deles cometeram o mesmo pecado, mas a poeira de suas ruínas testemunha contra elas.
Uma nação santa de cristãos
Quem somos nós cristãos? A resposta está em 1 Pedro 2.9: "Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz". Nós, a Igreja de Jesus Cristo, também somos um povo eleito. Somos uma geração escolhida. Somos uma nação santa. Mas essa nação santa não pode ser comparada ou identificada com quaisquer nações políticas, como os Estados Unidos, o Canadá, a França, a Inglaterra, a China ou outra nação do mundo. Essa nação santa habita entre as nações do mundo, e cada membro dessa nação santa é conhecido pessoalmente pelo próprio Senhor.
Tudo indica que essa nação santa está prestes a se completar, e quando isso acontecer, quando o último dos gentios for agregado à Igreja, seremos arrebatados pelo nosso Senhor, para estarmos em Sua presença por toda a eternidade!
O clamor de Israel por um rei
O anseio rebelde de Israel em tempos antigos, ao pedir um rei ao profeta Samuel para ser "como as outras nações" (veja 1 Sm 8.5-7), não desapareceu simplesmente. Ao contrário, ele atingiu seu clímax 1000 anos mais tarde. Em João 19.15 está escrito: "...Não temos rei, senão César!" Todo o peso da afirmação dos antepassados, refletindo o desejo de serem parte da família das nações, de serem como qualquer outro povo, atingiu, então, a realização: "...Não temos rei, senão César!" Israel ainda será confrontado com essa afirmação quando as nações da terra se ajuntarem para batalhar contra Jerusalém!
Os passos de Israel rumo à paz
Parece que a única solução em relação à Terra Santa é seguir o rumo de uma paz negociada. Apesar dos confrontos com os palestinos, finalmente não restará outra alternativa. A possibilidade do aumento de comércio através das fronteiras dos países é muito tentadora, e não há dúvida de que a economia de Israel continuará a crescer fortemente.
Essas expectativas positivas jamais mudarão a Palavra Profética. Jesus disse: "Eu vim em nome de meu Pai, e não me recebeis; se outro vier em seu próprio nome, certamente, o recebereis" (Jo 5.43). Israel está a caminho de se tornar parte integrante do último império gentílico do mundo e aceitará o anticristo.
Apenas quando compreendemos esses acontecimentos pelo prisma espiritual, podemos começar a entender o que está ocorrendo no mundo político, econômico e religioso. Com isso em mente, iremos compreender melhor o desenrolar dos eventos políticos no mundo de hoje. Se não tivermos conhecimento dos resultados finais, poderemos ser facilmente levados pelo entusiasmo da falsa paz que será anunciada.
O anticristo: o mestre do engano
Quando a Palavra de Deus identifica a obra do anticristo, lemos em 2 Tessalonicenses 2.7-11: "Com efeito, o mistério da iniqüidade já opera e aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém; então, será, de fato, revelado o iníquo, a quem o Senhor Jesus matará com o sopro de sua boca e o destruirá pela manifestação de sua vinda. Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira, e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos. É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira".
Esse texto bíblico deixa dois pontos bastante claros: primeiro, a obra do anticristo será bem-sucedida através do engano e, segundo, a rejeição à oferta do amor de Deus (Jo 3.16) é o motivo pelo qual as pessoas crerão numa mentira.
Por essa razão, mais do que nunca devemos gravar em nossas mentes e em nossos corações aquilo que o Senhor Jesus ensinou a Seus discípulos: "É como um homem que, ausentando-se do país, deixa a sua casa, dá autoridade aos seus servos, a cada um a sua obrigação, e ao porteiro ordena que vigie. Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o dono da casa: se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã; para que, vindo ele inesperadamente, não vos ache dormindo. O que, porém, vos digo, digo a todos: vigiai!" (Mc 13.34-47).